A estranha

título: A estranha
autora: lunna
Censura: Cada um sabe o que lê
sinopse: ao passar dos anos nunca entendi o fato de tanto ódio para com minha família, de fato eu estava cercada por perigos, ele sempre esteve ao meu lado, algo muda diante de tudo, ao me deparar com uma cena que apenas havia visto em meus sonhos, eu devia me afastar, para deixá-lo viver em paz, quando correr contra o tempo não adianta, quando tudo está em jogo, e só há uma decisão a tomar...


O passado


Naquela noite chovia, ano de 1910 e eu estava brincando com uma nova boneca que, acabara de ganhar de meu pai, James minha mãe bordava uma linda toalha de mesa
depois de 2hrs minha mãe parecia apreensiva e disse pra mim
_querida vamos brincar?
_de quê?
_esconde esconde você adora não é?- eu amava brincar quando era mais nova nos meus 2 anos
_sim olha papai vai contar vamos nos esconder.
_eu fui alías mamãe me escondeu no armário e foi se esconder em outro local ela me deu a boneca e o colar dela -a coisa mais linda que já ví em toda minha existência, era um pentagrama com diamantes pequenos cravados na jóia.
_ela saiu e trancou a porta, com a chave na fechadura não dava pra ver nada mas um estrondo, ouvi no quarto onde eu estava a chave caíu, eu via pela fechadura tudo o que acontecera com eles... meus pais, tudo o que eu mais amava,
aconteceu quando eu tinha 2 anos de idade meu pai era um homem bom, aconteceu em londres eu estava brincando com uma boneca que meu pai me dera em um dia anterior, até hoje me lembro seus olhos com lágrimas...
a porta principal da casa fora arrombada,uma loira quebrou o pescoço de meu pai, o outro de cabelo castanho segurou nos braços de minha mãe e ela tentava de livrar mas ele era forte eu vi seu corpo ficar sem vida depois disso eles foram embora não perceberam que eu estava lá olhando meus pais serem mortos na minha frente depois minha tia tomou conta de mim e meu primo-irmão cuidava de mim...

Agora

Depois do acontecido fui criada no brasil hoje com meus 16 aninhos, com minha tia anee de 35 e meu primo gustavo de 18 minha casa era simples 2 andares meu quarto era repleto de livros(bagunçados) como qualquer quarto, tinha uma cama de casal cortinas cor lilás e um violão, costumava tocar quando me sentia só, não gostava de brincar desde os meus 2 anos minha vida era vazia e sem forma eu vivia por viver, depois eu descobri o motivo da morte de meus pais , somos de uma linhagem de bruxos e naquela época era crime, eu nasci com uma mutaçaõ diferente eu era uma árpia só nascia uma a cada 1000 anos e desde então eu vivo de país em país pois os bruxos só morrem depois de séculos ou são mortos como meus pais.

MINHA TIA DISSE QUE EU TERIA QUE IR PARA A ESCOLA que irritante detesto a escola, nunca tive amigos mesmo as pessoas não gostavam de mim.

_tia eu não quero ir.-eu implorava

_querida temos que agir como eles você deve frequentar a escola pense, talvez seja diferente-que droga logo ela falando isso ela detestava tanto quanto eu.

_é mary vamos logo- disse eu irmão

_que droga gustavo não se mete.

_ih nervozinha vamos logo não vou falar de novo ou vc vai a pé- QUE RAIVA ELE ERA UM CHATO

_gustavo vai embora antes que eu quebre sua cara -aquilo me deixava nervosa

_ok eu vou mas, se não gostar eu não volto mais lá ok.

_tudo bem- disse minha tia

_vou pegar os livros -era um tédio aquele lugar levei meu violão sabia que ia ficar sozinha mesmo. 

chegando na escola meu imão falou:

_não se atrasa toma seu horário e por que você trouxe isso?-ele falava do meu violão.

_gustavo por que você gosta de escola?

_eu não gosto mary é que é a única coisa que podemos fazer como humanos e minha mãe fica feliz- eu o abraçei e disse que um dia isso iria mudar.

_ok vai logo pega os livros sua aula já vai começar.

_ok tchau- me despedi e fui em direção ao corredor pra variar um estúpido trpeçou em mim

_desculpa-disse o tal garoto

_deixa pra lá 

_ei você é a novata né 

_por que a pergunta?

_por nada é que vi seu nome na lista você é maryanee ?

_sim sou, e você quem é?

_eduardo, seu nome é diferente você é daqui do país- nossa ele me bombardeou com perguntas

_não sou de londres mas vim pro brasil estudar.

_sei qual vai ser sua 1º aula hum...dexa eu ver

_biologia 

_a minha também, vem eu te mostro onde é.- menino estranho ninguem nunca quis falar comigo e do nada esse aparece , entramos na sala tinha um professsor chamado drew jawolsky.

_atrasados -disse o professor 

_pega leve prof ainda não tocou o 2 sinal 

_ok entrem

_então ela é a aluna nova?- odeio apesentações

_sim 

_ok agora vá sentar.

_pessoal essa é maryanee, ok sente-se ali com com o eduardo- a aula começou eduardo era um garoto bonito, olhos cor de mel cabelos lisos um corpo não escultural mais era definido, credo o que eu estava pensando? não posso namorar!

_ham, e seus pais?-ele queria saber sobre mim

_eu vivo com minha tia eles morreram em um acidente de carro quando eu tinha 2 anos- eu tinha que mentir ninguem poderia saber de nada.

_eu sinto muito..-ele era lindo e fofo que droga por que aqueles pensamentos passavam na minha mente?

_mas ela é legal?

_sim, minha tia e o gustavo são ótimos.

_gustavo?-ele estava com cara de decepção

_é meu primo-irmão fomos criados juntos.

_ah sim.

_ele estuda aqui também está no 3º ano

_entendo- ficamos conversando ao final da aula fui para a próxima aula.

o sr.tompson era muito chato a aula de matemática avançada era tediante eu já sabia tudo oq ele ensinava e ele não tinha criatividade para ensinar a matéria era sempre aquela mesmice.depois de longos minutos a aula finalmente acabou levantei normalmente guardei os livros e fui em direção ao corredor minha próxima aula seria geografia sra. magarett fui no meu armário para pegar os livros de geografia e deixar os de matemática e fui em direção a classe depois de mais algumas aulas, finalmente o sinal bateu, almoço! encontrei gustavo  no corredor.

_ah esse é eduardo-eu disse eles se olharam com uma espressão estranha, que irmão super protetor.

_eduardo esse é...- gustavo me cortou e foi dizendo:

_gustavo o PRIMO dela..-logo pensei "ih ferrô tudo" 

_ah sim ela havia dito.

_er meninos vamos almoçar sim?!

_ok vamos- nossa o gustavo veio de um lado e o eduardo do outro pareciam dois seguranças,

fomos pegar o almoço, o edurdo pediu para eu tocar lá no pátio logo as pessoas começaram a se juntar para ouvir,depois do almoço fomos para as salas ouvii risinhos no corredor de duas garotas uma loira de olhos verdes e uma ruiva de olhos negros elas eram bonitas eu ouvi elas dizendo"o que ele viu nela ela é estranha tenho medo dela" não aguentei e ri com aquilo elas ficaram sem entender nada. como ele gostou de mim?!

será?!

depois da aula fomos para casa gustavo estava com raiva de mim não sei por que.

_sabe que não podemos fazer isso!-ele disse ainda no carro

_fazer o que ter amigos? ser normal -chegando em casa bati a porta do carro com força.

_mary espera eu não - bati a porta do quarto eu sabia que ele podia derruba-la mas não liguei.

_me deixa gustavo!

_o que você fez -minha tia quiz saber

_abra a porta querida por favor.-minha tia dizia. eu abri e logo me afastei. gustavo entrou sentou na cama e eu o ignorei

_resolvam ok -disse minha tia

_olha mary sabe que não podemos confiar nos humanos.

_gustavo me deixa ok eu sei o que devo ou não fazer eu já sou bem grandinha, 

_olha mary vou protegê-la mesmo que de um humano idiota-olhei pra ele com cara de "idiota nada é legal".

_gustavo eu sei o que eu passei, então não se preocupe, eu não preciso de proteção ok?

_garota para de ser marrenta tá.

_gustavo vai te catar eu sei me proteger.

_então vamos lá queda de braço -ele sabia me animar

_ok vamos lá pra fora se não podemos quebrar algo- bruxos geralmente não se controlam

_bora -ele saiu correndo e eu fui atráz dele em uma velocidade sobre humana.

_há ganhei -estavamos em uma clareira nós moravamos distante da vizinhança no rj perto de uma pequena floresta, caso algum espertinho xereta tentasse nos descobrir.

_ali tem uma rocha vem.

_1,2,3 já-ele trapaceou ele não era páreo pra mim 

_ahá ganhei 

_er.. mary 

_o que?

_a rocha rachou!-ri com aquilo se algum humano visse sairia correndo.

_pow só uma rodada!-ele reclamou

_ei a rocha quebrou não tive culpa

_vamos então é dia de treinamento -senti algo perto de mim  como um vulto

_gustavo sentiu isso?

_o que?

_um vulto- eu tinha certeza que tinha visto

_não é nada mary vamos treinar os feitiços da lua, já estamos atrasados.

_ok vamos.

Chegando em casa minha tia tava na varanda com o livro das eras, era um livro onde todos os bruxos da minha linhagem colocava seus feitiços, era parecido com um diário.

_CHEGAMOS-eu disse

_para de ser histérica-gustavo era tão implicante

_vejo que fizeram as pazes.- minha tia zombando

_tia ele é um chato, mas não é má pessoa

_a eu sei que você me ama cara- convencido 

_começa não hein.

_ok vamos lá 

_hoje é um feitiço de proteção.

_como assim?

_vc sabe que alguns bruxos tem dons.

_sei

_você vai aprender a bloquiar sua mente e penetrar na mente, da outra pessoa no caso o gustavo.- hehe adoro mó invasão de privacidade.

_NÃO aí ela vai ler minha mente 

_calma gustavo vc vai bloquiar a hr q quizer é só pra vcs aprenderem.-que legal

_vamos lá 

_pronunciem comigo:revele o que está oculto me mostre o pensa 

revele o que esconde eu ordeno! pronunciamos era latin, e ouvi a seguinte frase da cabeça de gustavo.

 mary birrenta

gustavo irmão que adoro.

lalala

_agora digam "bloquear mente"- dissemos as palavras e os pensamentos cessaram.

_nossa que doideira cara - disse gustavo

_vocês ainda precisam treinar mas logo, logo aprenderam corretamente...

_mary dar um filme vamos ver- ele tava mt bonzinho

_só não esqueçam da aula amanhã ok- disse minha tia, entramos fui fazer pipoca, minha tia foi dormir, eu não gostava de dormir eu tinha pesadelos e gritava a noite desde meus 2 anos, gustavo vinha correndo saber o que era, eu não gostava de acordá-lo.

_terror que saco!-odeio esses filmes pior quando eles fazem de bruxas esse povo não tem criatividade, por que eles insistiam em colocar verrugas na ponta do nariz, eu não tinha isso

_a mary vai ser legal pega o refri na geladeira- peguei o refri e uma travessa para a pipoca e começou o filme era até legal , tá admito era muito legal.

Pensamentos alheios

_gustavo?! ih dormiu - eu pensei ah só uma espiadinha recitei o feitiço ouvia seus pensamentos eram confusos, eram assim:

 se ela gostasse de mim eu não tinha que fazer isso e parou ele tinha acordado. será que ele estava gostando de alguem da escola? que legal uma cunhada.

_gustavo vai pra cama você tá cansado perder pra mim na queda de braço, te cansou.

_e você não vai dormir?

_não estou bem 

_sabe que não gosto quando você não dorme pelos pesadelos 

_eu não ligo de acordar toda noite por isso- ele tinha o dom de me fazer o que ele queria.

_é serio gustavo vai eu fico aqui vou ler um livro, sei lá- ele me olhou, beijou o topo da minha testa

_boa noite mary

_boa noite gustavo- eu estava curiosa quem será a garota que ele gosta , bem talvez fosse apenas uma sonho.

No dia seguinte umas 6 da manhã pulei na cama do gustavo e gritei:

_ACORDA.

_você quer me matar de susto?- ele tava com a cara amassada.

_não, vai se arrumar ,escola, lembra?

_por que você está tão animada?- ih ele já vai começar

_ah sei lá gostei da escola

_sei sei.

_ah qual é guga não vai brigar logo de manhã vai?

_não vou tomar um banho- ele saiu com uma cara fechada o que foi que eu fiz?

_fui tomar banho me olhei no espelho eu estava pálida, os cabelos ruivos embaraçados, eu estava tão magra!

_mary vem tomar café- minha tia gritou da cozinha terminei de me arrumar coloquei a roupa e desci, tomei café em silêncio gustavo estava estranho comigo.

_vamos maryanee- sabia que ele estava bravo comigo ele nunca me chama pelo nome todo. peguei a coisas e fui para o carro sentei atrás, não queria brigar, ele não disse uma palavra ao longo do caminho.chegando na escola eu saí com a cara mais feia do mundo fui para a aula, avistei eduardo.

_oi- ele disse 

_oi 

_er...eu queria -ele estava gagejando então li a mente dele 

 será que ela vai querer ir.

_você quer ir depois da aula você quer... ir..

_fala o que foi?

_ir ver um filme a galera toda vai- seus pensamentos estavam fora de ordem decidi parar de ouvi-los

_eu não os conheço.-eu não conhecia ninguem naquela escola só o eduardo 

_eu te mostro pra galera você vai?- seus olhos brilhavam mas logo pensei "gustavo"

_tenho que falar com meu irmão 

_ah sim-a decepção era visível

_ok tudo bem eu vou.

_legal no almoço eu mostro todo mundo.

_ok

a aula foi rápida, eu não iria ter o último tempo de aula, conheci os amigos e amigas do eduardo, ele pensavam

caramba que gata

ela parece legal meio sombria mas...-pensou uma garota

eduardo mandou a ruivinha...

é até que não é feia -uma outra garota pensou, 

decidi parar de ouvir 

_esse é caio, alexandre,amanda e cristina

_oi - disseram em coro

_oi- eu corei com todos me olhando

_vamos pessoal 

_vamos responderam -esqueci o gustavo deixei um recado no celular dele. e fui seria bronca na certa.

mas o guga teria que aceitar, ele não manda em mim

a sessão começou sentamos lá trás o eduardo me olhava diferente o filme era legal suspense adoro*-* 

o eduardo segurou minha mão, será que ele gostava de mim mas eu não podia me envolver e logo ele se aproximou de mim, um beijo? será?!

_espera eduardo é melhor não 

_por que? eu achei que você gostasse de mim também-  como assim também acho que minhas suspeitas estavam certas.

_eu gosto... mas é que e melhor não- eu saí do cinema ele veio atrás de mim, eu não podia ter deixado me levar é proibido bruxas se envolverem com humanos.

_então...deixa eu te levar casa está tarde.

_não eu pego um taxi- eu não podia ir mais além do que já tinha ido, peguei um taxí eu podia ir correndo chegaria mais rápido mas preferi manter as aparências. eu não acredito que estou gostando do eduardo, eu não posso! cheguei em casa o gustavo estava na varanda, ele me olhou e entrou.

_gustavo?! tá bravo comigo

_o que você acha?

_gustavo para de graça por favor, é a 1º vez que eu me sinto bem em décadas,por que você está triste por...eu estar feliz?!- exitei na última frase

_eu não estou triste, é só que... se ele fizer algo com você , eu não sei o que faria entende?- ele disse calmo com aqule olhar de súplica,que não consigo ignorar

_fique calmo, olha eu sei você é meu irmão , mas eu tenho a minha vida agora, fique tranquilo e olha o eduardo é legal, e tem umas amigas bonitas, se você quiser...

_sabe muitto bem que eu não me envolvo com humanas.-ele era , tão...tão tradicional, era a palavra correta.

_mas e a tal?

_que tal?

_aquela do seu sonho. 

_maryenee você estava bisbilhotando-droga pra que eu fui falar.

_ah eu estava curiosa desculpa, me perdôa- eu fiz beicinho.

_era só um sonho mary.

_mas se um dia, você gostar de uma humana você vai ficar com ela?

_não sei mary que pergunta!-ele estava estranho comigo.

_e como foi a ida ao cinema?

_foi legal.

_e como o tal se comportou?

_de novo guga?

_calma é só uma pergunta- ele queria saber demais.

_ele foi legal.

_só isso!.

_tá ele tentou me beijar- eu não conseguia esconder nada dele.

_O QUE? você deixou?

_não né, tá louco?

_o que você fez?

_eu fui embora, sabe que não posso me envolver com ele.

_eu sei, pode deixar minha mãe não vai saber disso.

_obrigado- beijei o topo de sua testa e fui dar uma volta.

_guga eu vou caminhar tá, tavez eu vá para o lago.

_tudo bem, mais não demora, amanhã tem aula.

_ok

outros como eu?

fui caminhando em direção ao lago , senti o vulto novamente apertei o passo, cheguei no lago fiquei na beirada.

senti novamente, tinha alguém ali eu agora tinha certeza.

_QUEM É VOCÊ? REVELE-SE

_ora ,ora a bruxinha é esperta.

_co...como você sabe que eu , sou uma bruxa?- gaguejei

_eu sou terry.- ele era branco, olhos claros , cabelos escuros.

_o que você quer?

_nada ainda, mas não farei mal a você, também sou bruxo.- eu não conhecia outro bruxo.

_então o que quer?

_só estou observando, como você consegue lidar com humanos?-eu estava com medo mas axei que podia confiar nele.

_eu apenas tento agir normalmente.

_os humanos não gostam de mim.

_eu sei como é, eu também já passei por isso.- conversamos horas terry vinha de uma linhagem de bruxos sobreviventes, sua família também fora morta por serem bruxos. ele tinha 98 com aparência de 17 como eu, ele estava de passagem, e viu outros bruxos e ficou  curioso, bem assim ele me contou.

_tenho que ir -eu disse já passava das 1 da manhã.

_já?!

_amanhã tenho aula, tchau terry.

_tchau, mary

cheguei em casa, fui para o quarto estava tão cansada, e fui dormir, tive pesadelos como sempre acordei com o gustavo me sacudindo.

_desculpa gustavo.

_não gosto quando você acorda assim.- eu odiava meus pesadelos.

_estou bem vai dormir, ainda são três da manhã.

_eu fico aqui até você dormir- ele ficou do meu lado até eu dormir de novo, quando eu era mais nova ele fazia isso as vezes eu, não tinha pesadelos com meu irmão ali comigo.

no dia seguinte levantei, o gustavo já estava se arrumando, eu corri pra me arrumar(poxa ninguem me acordou). fui tomar café o gustavo me olhou, com cara de susto.

_por que ninguem me acordou.-minha tia me olhava.

_pensei que você não fosse hoje -disse gustavo.

_por que?-eu disse.

_ achei que você estava cansada.

_eu estou bem, vamos?

_vamos.

fomos pro carro e eu teria que contar sobre o que acontecer, no lago.

_guga- falei com jeitinho, para não ter briga.

_fala.

_eu conheci um,bruxo, ontem -ele me olhou, sua espressão mudara quando pronunciei a palavra bruxo, mas contei tudo depois ele me repreendeu com as seguintes palavras:

_você confia em qualquer um ein!- lá vem ele, logo pensei.

_eu só conversei com ele, ele queria saber sobre os humanos.

_não confie tanto, mary.- chegando na escola, eu desci e o gustavo veio comigo,e fomos como de costume para nossas salas.

depois de alguns dias, que por sinal ocorreram calmos, eu já estava enturmada conhecia todos mas fiquei mais amiga dos amigos do eduardo, a cristina tinha tinha uma, quedinha pelo meu irmão(eu não gostava disso, ela não era lá grandes coisas, ele merecia coisa melhor)eu e o edu viramos amigos depois da tentativa frustrada dele no cinema. no intervalo ficavamos todos juntos inclusive meu irmão, e a tarada da cristina.

carlos deu a ideia de um acampamento, no final de semana.

podemos? temos treinamento lembra?

eu sei 

_desculpa gente não vai dar, vamos viajar esse final de semana.-eu tinha que mentir

_não tem como ir outro dia?-perguntou o edu

_não, nós vamos para casa de uns parentes-disse meu irmão, me cortando, com a voz dura.

_foi mal, fica para a próxima- eu disse tentando ser gentil.

perdeu eduardo -pensou alexandre

esse irmão não sai da cola dela-pensou edu

_então divirtam-se -eu disse, o eduardo ainda gostava de mim amor impossivel. -depois da aula chegamos em casa, estava tudo calmo.

_TIA- gritei parecia não haver ninguém.

_cadê ela?

_não sei.

_ o que o livro faz no chão está aberto!- gustavo foi vasculhar pela casa.

_mary corre aqui!

_o que foi ? tia acorda,tia!!- minha tia estava no chão desmaiada.

_leva ela pro quarto e tenta acordar ela- peguei o livro e fui buscar alcool aquele troço, devia acordar ela, peguei algodão subi correndo, e coloquei no nariz dela para ela acordar.

_ela está acordando!

_tia você está bem?

_sim 

_querida o livro onde ele está.

_aqui!

_mas o que houve?

_dois bruxos tentaram levar o livro das eras, mas eu não deixei, eles me desmaiaram e não me lembro de mais nada.

_espera então por que o livro, ainda está aqui?

_talvez, eles não conseguiram o que procuravam.-que estranho.

_tia conte tudo o que sabe, agora- exigi

_ok você sabe que é única eles querem usá-la para conseguir poder.

_eles quem?

_a érdekében (ordem em português) eles são bruxos da inglaterra, que querem poder e para isso querem um exército, e você é uma Árpia meu bem, é valiosa para eles, querem você no exército e seu irmão também.

_e o livro?

_ele contém feitiços de décadas, é valioso para eles, acho que eles não o levaram por que só o escolhido pode utilizar o poder, do livro.

_e quem é esse escolhido?

_eu não sei meu bem, mas se prepare eles vão voltar...

Dias tranquilos.

Abraçei gustavo eu estava em prantos, isso era culpa minha,a ordem voltaria eles me queriam, eu era culpada minha tia havia sido ferida por minha causa, eu não podia deixar isso assim, eles não iriam me transformar, em uma reles marionete, eu lutaria contra qualquer um que se atrevesse a machucar minha família.

_calma mary vai dar tudo certo.- ele dizia algo que nem ele acreditava.

_eu sinto muito foi minha culpa, como meus pais morreram, pra me defender, minha tia foi ferida por minha causa também.

_por que você está falando isso?

_não foi culpa sua, eles que são loucos.

_você não entende se eu tivesse morrido com meus pais você poderia ter uma, vida normal, sem minha, presença para atrapalhar.

_não fala besteira mary- como não? era minha culpa, e ninguem tiraria isso da minha cabeça.

_você está nervosa.

_vamos ter que, tomar mais cuidado é só - parei de discutir o gustavo jamais iria admitir,a minha culpa, ele era muito super protetor.

fiquei o final de semana inteiro cuidando da minha tia, o gustavo também ajudou,com os remédios, minha tia estava em idade avançada até mesmo para os bruxos.

na segunda eu me arrumei como de costume, minha tia estava bem , e insistiu para que eu fosse para a escola eu disse que iria mas qualquer coisa me chamasse, gustavo ficou com ela, ele não estava bem para ir a escola,

peguei o carro dele e fui, cheguei e encontrei os meus amigos.

_e aí galera e o acampamento?

_foi legal, só tinha muito mosquito.-disse amanda

_é o eduardo, falava de você direto -hã? como assim?

_cala boca- disse edu para carlos.

_é zuação mary- disse alexandre

_eu sei gente calma.- eu disse tentando disfarçar, o entusiasmo dele ainda estar pensando em mim.

_é... vamos para aula gente, daqui a pouco, a inspetora, vem dar bronca. -o sinal bateu e fomos, cada um as suas salas, como de costume. no final da aula, encontrei o pessoal no almoço, amanda queria falar comigo sua mente estava uma bagunça, ela me chamou a um canto, ela queria falar sobre eduardo.

_mary me tire uma dúvida.- ela disse.

_diga.

_você gosta do eduardo? - que pergunta, será que estava, tão na cara?!

_eu sinceramente, não sei o que responder.

_diga a verdade!

_acho que sim, mas é complicado.- era mesmo.

_ele está sofrendo sabia?!

_por causa de mim?

_claro né!, ele gosta de você, eu nunca, o vi dessa forma, você mexeu com ele.

_olha amanda é complicado, foi ele que pediu para você vir aqui?- eu estava nervosa.

_não,  ele não sabe que estou aqui, e nem deve saber, não conte a ele , eu vim aqui falar com você por que, ele é meu amigo desde criança e eu odeio, vê-lo assim comprende?- amanda era uma garota simples, cuidava do eduardo como uma irmã mais velha apesar de terem a mesma idade,uma boa pessoa.

_entendo, eu vou falar com ele e resolver essa história- ela ficara, feliz com minha resposta.

_Ahh obrigado mary, mas não conte a ele que eu falei com você.

_tudo bem. -voltamos da nossa conversa, os outros me olharam estranho.

mary é tão esquisita, o eduardo um gato e ela esnoba.- eu detesto a cristina, ainda dou um soco nela.

_mary, esse final de semana nós vamos para a cachoeira, quer vir- meu pensamento foi na minha tia, mas eles irem sozinhos para uma floresta, é perigoso, os bruxos da ordem, não estavam para brincadeira.

_vou pensar, caramba mal começou as aulas e, vocês já estão pensando no final de semana?

_essa é a melhor parte de ser jovem.- disse alexandre, jovem rsrs eu poderia ser bisavó deles, eu ri com o pensamento.

ao final da aula fui pra casa, pensava na minha tia como será que ela está? chegando em casa, subi e fui vê-la, ela estava pálida mas bem.

_tia?

_entra querida.

_você está melhor?

_sim seu irmão está cuidando de mim, muito bem por sinal.- gustavo estava cansado, pedi que ele fosse dormir, ele foi, eu fiquei lá com minha tia.

_o que foi querida?- ela me perguntou, nossa não dava pra esconder nada dela.

_o gustavo me falou, e agora eu percebi porque ele está preocupado.

_tia, é só um garoto nada de mais- eu tentava esconder o que sentia, mas ela me conhecia muito bem.

_não creio que seja apenas isso, você está diferente.- nossa ela era craque nisso.

_eu já sou bem grandinha e, sei o que é bom pra mim.- a essa altura , eu não sabia mais de nada.

_eu , sei mas... depois de tudo, que aconteceu, estou preocupada seja cautelosa querida.

_tia ele é apenas um humano fique tranquila- eu queria ter essa tranquilidade.

Aprendiz de bruxa

fiquei lá, acabamos conversando sobre outras coisas,ouvia o ronco do gustavo, realmente ele estava cansado,mas eu tinha que falar sobre ela que os garotos da escola estavam pensando em ir na cachoeira o que é perigoso, por causa dos bruxos, que estavam rondando a floresta. e do nada tive uma "epifânia", lembrei do terry, como não tinha pensado isso antes, foi ele, que feriu minha tia como não, ele deve ser um espião, ou sei lá o que.

_tia como era o bruxo que te atacou?

_eu não lembro querida, desculpe.

_tudo bem tia, descanse- eu estava confusa se tivesse sido o terry, eu era muito burra de ter acreditado que ele só queria saber dos humanos, minha tia dormira eu desci para pensar melhor derrepente o telefone toca:

_alô? quem é?

_é o eduardo

_fala.

_eu queria, conversar com você, eu soube que a amanda falou com você.

_é melhor não falarmos isso por telefone.

_podemos nos ver hoje?

_hoje não dá minha tia está doente, amanhã na aula conversamos sobre isso tá?!

_tá bom. 

_tchau mary.- ele desligou e eu fiquei pensando, que diabos eu vou falar com ele" ei não podemos ficar juntos por que eu sou uma, BRUXA", subi as escadas e fui para meu quarto, por que eu não podia seguir a tradição, me apaixonar por alguem como eu?! peguei meu violão e começei a tocar, mas não adiantava então decidi dormir, mas da forma que eu estava com certeza teria pesadelos, então fui fazer a lição, quando terminei me deparo com gustavo na minha porta.

_que foi?- perguntei 

_nada, vim ver se já estava dormindo.

_estou sem sono.

_uhum sei.

_vai para escola amanhã?

_acho que não, melhor ficar cuidando da minha mãe, você vai?.

_acho que sim, mas se você quiser eu fico pra te dar uma folga.

_não precisa, eu cuido de tudo aqui.- ele me deu um beijo na testa disse "boa noite" e saiu, eu fiquei lá deitada, depois de um longo tempo eu acbei dormindo, não tive pesadelos, o que era estranho,de manhã me arrumei estava um pouco frio peguei meu sobre tudo, eu fui para a escola, para minha supresa o eduardo não foi fiquei triste mas era melhor assim, logo depois das aulas meu telefone toca, era mensagem do edu

me encontra no lago tenho que falar, algo sério com você, bj.

era o lago perto da minha casa,(não tão perto mas...) peguei o carro e saí, chegando lá perto desci do carro e fui a pé, ele estava lá.

_que bom que você veio!- ele disse

_sim, agora fale.- aquilo era um pouco constrangedor para os dois então eu disse:

_er... eu sei, o que você sente por mim, mas eu sinto muito não posso retribuir-eu era uma ótima mentirosa.

_então você não gosta de mim- agora ferrô di vez

_go..goosto er.. digo - ai que droga ñ saía nada direito, do nada ele me tascou um beijo, era perfeito, seus labios nos meus, correntes elétricas passavam por mim, ele colocou a mão na minha nuca acariciando meus cabelos, depois disso eu pensei, O QUE EU ESTOU FAZENDO?!, eu tentei me soltar de seus braços, mas o meu corpo ñ obedecia, depois no final do beijo,eu disse:

_por  que você fez isso?

_eu não sei, desculpa eu só...

_eduardo é melhor não acontecer mais isso não podemos ficar juntos- vi seus olhos, se virarem para o chão, ele estava decepcionado, eu não podia culpa-lo a culpa era minha.

_se é assim então eu vou deixa-la deixar em paz...

ele saiu e eu fiquei lá, sentei na beira do lago, por que era sempre assim comigo, nada dava certo derrepente senti algo na floresta eu não estava sozinha, derrepente terry aparece, tive vontade de pular no pescoço dele,que raiva.

_o que você faz aqui?- falei entre os dentes.

_eu estou só de passagem.

_por que você atacou minha tia?- falei com raiva

_olha mary não machucamos ela por mal, só queriamos o...- derrepente uma mulher vem em nossa direção ela era, branca olhos claros e cabelos escuros.

_terry cale a boca, não podemos contar.-já não gostei dela.

_vocês quase matam minha tia e agora, não querem me falar o motivo.

_não podemos- disse terry

_garota não se meta nisso pelo que percebi você está do lado dos humanos nessa guerra.

_eu não estou do lado de ninguém e eu sei o que a ordem pretende, mas não estou interessada.

_olha garota se você não está conosco está contra.....

_ se eu fosse você, tomaria cuidado com o que fala, uma bruxa mediocre como você, que ataca uma bruxa indefesa como minha tia não deve ser grande coisa- será que eu exagerei, terry a segurou, grandes coisas, com minha experiência eu iria derrotá-la facilmente.

_a ordem saberá de sua insolência!-minha tia vai me matar quando souber.

_estou pouco me lixando para essa ordem, e digam a esses tall's, que jamais irei fazer parte de seu clã de bruxos eles humilham nossa espécie.- ela se virou e não disse uma palavra, terry levara ela embora, eu ainda me tremia como eu falei tudo aquilo?! perdi o juízo, corri para casa, minha tia estava melhor estava na cozinha, fazendo chá, contei a ela o acontecido, gustavo não estava em casa tinha ido comprar um remédio, que bom, mas logo ele saberia...

_você está ficando louca?- disse minha tia

_eu não podia me calar tia.

_você se preciptou, agora temos que ficar alertas- só faço besteira.

_tia o que a ordem quer exatamente?

_ela pretende retomar o reinado de séculos anteriores,é por isso que os bruxos não se misturam com humanos é contra lei é crime.

_qual é a pena?

_execução, mas naquela época muitos bruxos foram mortos por se envolverem com humanos, mas outros crimes como magia negra vai contra tudo o que acreditamos, os bruxos respeitam a natureza e não fazem mal aos outros mas eles querem voltar a ter o reino de antes, querem bruxos ao seu lado, com dons únicos como você...mas eles não querem escravizar os humanos, eles só querem que respeitamos suas leis e no futuro, ter seu reino novamente.- depois de conversar com minha tia eu estava a salvo e meus amigos também, gustavo chegou logo depois da minha conversa com minha tia, fui para o jardim e ele ficou na cozinha, fui meditar, e tentava achar um jeito de esquecer eduardo mais como?! 

eu estava com medo, se algo acontecer com ele, eu não sei o que faria, teria que me afastar dos humanos, pensei em uma forma de me afastar dele, o pior é que eu nunca havia estado, tão próxima deles,a ordem não poderia saber sobre isso eu estava pondo todos em risco, fiquei no jardim durante alguns minutos até um "ser" me gritar, era o gustavo.

_o que foi?- respondi aos gritos.

_ vem aqui AGORA!- minha tia já devia ter contado parte da história para ele, coloquei meu melhor sorriso, e fui enfrentar a fera,ele estava na sala, sentado no sofá com ambas as mãos fechadas, e espressão zangada.

_eu vou explicar, fica calmo ok?

_você, enfrenta a guarda da ordem, põe sua vida em risco, e quer que eu fique calmo, me explica como eu faço isso hã?

_eu não sei mas, "dar" uma de estérico não vai adiantar...- falei besteira, agora ele explode.

_então, primeiro me conte o que exatamente aconteceu? e o que você estava fazendo no lago?- eu teria que contar a verdade, mas minha tia estava na sala, ela não podia saber do eduardo.

_eu fui dar um... passeio, e encontrei eles por acaso, e descobri que aquele bruxo, o terry que atacou minha tia com outra mulher,acho que são espiões -contei a ele tudo, quer dizer quase tudo, eu enfrentei aquela bruxa metida, e a arrogante, mas essa afronta eles não deixariam passar, agora, mais do que nunca eu teria que tomar cuidado.

_vou subir, agora que já contei tudo- eu estava esperando que o gustavo, não viesse me perguntar mais nada, por que eu nunca consigo mentir, para ele.

_vá descansar querida- disse minha tia, subi as escadas, olhei meu colar e lembrei daquela noite, por que? é crime ficar com alguém que se ama?meus pais pagaram o preço, e agora eu estou aqui, deitei na cama e acabei dormindo, eu estava exausta, sonhei algo diferente, era uma mulher aquela do lago.

SONHO

_ora,ora bruxinha, temos que conversar.

_o que está acontecendo?- estava confusa ela estava no meu sonho?

_querida, esse é meu dom eu posso entar no sonho das pessoas, e controlá-las.

_belo poder, controlar sonhos.

_acho bom, você tomar cuidado, eu não costumo ser tão paciente, com garotas irritantes como você.

_diga logo o que quer.

_saiba que eu ainda não te matei, porque recebi ordens superiores, eles querem que você e seu irmão se junte ao exército.

_diga a eles que não pretendo virar, uma marionete, que eu não estou de lado nenhum só quero viver em paz.

_garota você não sabe com quem está mexendo, e cuide do seu querido humano, pois... acidentes acontecem...

derrepente eu acordei, o que ela iria fazer, agora eu tinha certeza ela viu o beijo, ele vai ser morto,agora mais que nunca eu teria que tomar uma atitude...

vingança

não consegui dormir novamente, então percebi que desde que cheguei aquela estranha cidade, não checava meus e-mails, não tinha muita coisa, olhei tinha umas três mensagens,a primeira de uma bruxa que conhecera, no tempo em que morei nos EUA, a outra era do eduardo, e uma da amanda, olhei o da samantha(a bruxa).

MARY, QUE SAUDADE, AQUI ESTÁ UM TÉDIO, E O BRASIL É BONITO COMO FALAM?

ALIÁS EU TENHO QUE TE CONTAR VÁRIAS COISAS, AH MÊS QUE VEM É MEU ANIVERSÁRIO 100 ANINHOS, É PRA VOCÊ VIR TÁ BOM!

ME RETORNA TÁ BEIJOS,E MINHA MÃE ESTÁ MANDANDO BEIJOS TAMBÉM.

SAMANTHA.

eu estava com saudade da samantha, ela é uma pessoa bem legal e divertida, uma das minhas poucas amigas,ela tinha o cabelo loiro até a cintura,olhos cor de mel bem clarinhos,pele branca, respondi o e-mail dela primeiro.

NOSSA, SAM ESTOU COM SAUDADES TAMBÉM, TALVEZ EU APAREÇA NO SEU ANIVERSÁRIO SIM, BEIJOS PARA TODOS AÍ, DIZ PRA HELLE QUE ESTOU COM SAUDADES DELA, E DA TORTA DE MAÇA DELA,(BRINCADEIRA)E O BRASIL É LINDO,TE ADORO.

MARY.

decidi ler o da amanda antes, do e-mail do edu.

O QUE ACONTECEU? ENTRE VOCÊS, ACHEI QUE VOCÊ IRIA FALAR COM ELE, ELE CONTINUA NA MESMA, OU NORMAL EU NÃO SEI, ME CONTA O QUE ACONTECEU.

BEIJOS AMANDA.

respirei fundo, para tentar escrever algo que a acalma-se, mas só saiu isso:

É COMPLICADO DEPOIS NOS FALAMOS, NA ESCOLA.

BEIJOS MARY.

li o do eduardo.

EU NÃO SEI O QUE ACONTECEU COMIGO NO LAGO, DESCULPE EU ME PRECIPTAR DAQUELA FORMA,

AINDA AMIGOS?

EDUARDO.

fiquei confusa, ele deveria estar com raiva de mim depois do que fiz seria mais fácil.

EDUARDO, NÃO SE PREOCUPE COM ISSO, SIM AINDA AMIGOS.

MARY.

tentei ser frígida com as palavras, para ele se conformar que não passaria disso, amizade.

eu estava preocupada, talvez sumir, dar um tempo na casa da sam seria uma boa,eu adorava as noitada das bruxas, era uma reunião onde as bruxas(mulheres)se juntam, fazem simpatias ao luar, bebem, e zoam muito.

eu sempre achei aquilo normal, vários adolescentes faziam isso, sumir seria o melhor pra ele, ele acharia uma humana, seria feliz com ela e eu iria casar com um bruxo,que é o correto.

depois de refletir muito, parei de fantasiar, fugir não iria adiantar agora eu deveria encarar as consequências dos meus atos sem medo.(ou eu estava apenas querendo ficar perto dele)

de manhã umas 6:00 hrs eu fui tomar um banho, e me arrumar,depois de pronta, desci para o café, apesar de não estar com fome.

_bom dia querida- disse minha tia.

_bom dia- respondi.

_ham... cadê o gustavo?

_está lá em cima, esta se arrumando.

_ ah.- tomei meu café, minha tia foi para o jardim, o gustavo desceu tomou o seu café, e saímos, hoje eu teria que dar explicaçõs a amanda, mais mentiras, ao caminho da escola, senti o gustavo preocupado.

_você está bem?- peguntei esperando a resposta óbvia, e para a minha surpresa ele me respondeu a pergunta tranquilamente.

_claro, por que eu não estaria?-talvez ele tenha batido com a cabeça em algum lugar.

_ontem você estava nervoso, e hoje está nessa calma , o que aconteceu?

_você tinha razão.

_em qual parte?

_ficar nervoso não vai adiantar.-ele estava concordando comigo, finalmente, bem até ele descobrir que eu beijei o eduardo.

_que bom que você me escutou.- disse tentando parecer alegre.

_então... agora que estamos a sós me conte a verdade, você não achou mesmo que eu engoli aquela história de "passeio no lago"- ele era realmente irritante, eu fiquei pasma , mas não podia culpá-lo, ele me conhecia como ninguém.então, respirei e contei tudo até mesmo o beijo, sua reação não fora uma das melhores admito, mas acho que se, este fato ocorreçe dias anteriores, ele provavelmente teria matado eduardo, eu tentei manter a calma enquanto contava tudo e ele percebeu que eu estava, preocupada, contei então do meu sonho a ele, seus olhos se arregalaram sua voz mudara, no estante em que lhe contei que a mulher havia me ameaçado, eu sei que ele enfrentaria qualquer um que tentasse me ferir, até mesmo "A ordem". 

_você gosta dele?digo você ficará com ele?- fiquei confusa, era a primeira vez que ele estava, sendo direto, quanto aos meus sentimentos pelo eduardo.

_creio que não, digo é contra as regras,e aquela estúpida marionete da ordem, está esperando um deslize meu, isso seria a desculpa perfeita para ela me matar- como eu a detestava, cristina parecia um belo anjo em comparação a ela.

_entendo.- depois disso não conversamos mais, fiquei olhando pela janela estava começando a chover,eu tentava me concentrar no barulho da chuva, por incrível que pareça era algo que me acalmava,depois de alguns minutos chegamos na escola, a chuva não cessava e estava frio, peguei meu casaco que colocara no carro antes de sair, e entrei, encontrei amanda no corredor.

_no almoço vamos conversar ok?!- disse amanda.

_ok-respondi, me dirigi a quadra era educação física, alguns alunos haviam faltado, talvez pela chuva, também não vi eduardo na quadra.

_turma, hoje teremos um jogo de vôlei.- disse o professor marcelo, depois da escolha dos times começou a partida, depois do 1º tempo de aula fui para o vestiário, depois de mais algumas aulas, eu já estava cansada queria ir pra casa, não queria estar naquele lugar, queria sumir...no intervalo fui para o pátio sentei em um banco, coloquei meus fones e fiquei escutando umas das músicas que me acalmava coloquei no último volume, eu só queria que aquela hora passasse, amanda me viu sentada no banco.

sozinha? melhor assim eu pergunto que diabos aconteceu com ela e o edu-pensou amanda.

_AÍ está você.- ela disse, se aproximou de mim e sentou ao meu lado, esperando minhas explicações.

_o que exatamente quer saber?- perguntei sem muita paciência.

_tudo, digo o que vocês conversaram? ele me disse que iria se encontar com você -tentei formular uma mentira, mas já que ela sabia algo, eu teria que saber o que ele exatamente contou a ela.

_o que ele falou com você?- perguntei sem rodeios.

_não muito, disse apenas que iria conversar com você, que iriam se encontrar em um lugar mas não me disse o local exato-que bom ela não sabia muita coisa.

_nós conversamos sim, e esclareci que só poderiamos ser amigos nada além disso.-aquilo sinceramente, já estava me irritando.

_então... realmente acho que a cristina estava certa.- acho que a cristina, deveria ser parente daquela bruxa imbecíl.

_certa em quê?- quis saber.

_ela disse que você, só queria fazer o eduardo de palhaço,sabe muitas garotas "correm" atrás dele, e ele gostou de você,agora eu compreendo tudo.-fiquei com muita raiva, ela chegou a essa conclusão?

_pense o que quiser,mais esteja certa de que está enganada- lhe disse tentando parecer indiferente,e era melhor assim, dentro de alguns dias eu iria embora, agora me parecia uma boa idea ir pra casa da sam, depois levantei e fui em direção ao corredor do colégio,depois de mais algumas aulas fui para casa, fui a pé mesmo, queria pensar, deixei uma mensagem no celular do gustavo e começei a caminhar, no caminho recebi uma ligação, amanda.

_alô.

_mary, mary?-a voz parecia ser da amanda, ela estava desesperada.

_o que foi?

_que bom que você atendeu, o gustavo me disse que você tinha ido mais cedo para casa, aconteceu uma coisa com o eduardo, me encontra lá em casa.

_o que houve?

_lá em casa eu te conto, vem logo.-desliguei o celular e corri em uma velocidade sobre humana, o que será que aconteceu, cheguei bem rápido, amanda estava no portão a minha espera.

_amanda fala, o que aconteceu?

_um acidente de carro,eduardo está no hospital, ele ainda está inconsciente.

_algum outro carro bateu no dele?

_dizem que foi algo na estrada, que atravessou o caminho dele,e quando ele tentou desviar perdeu o controle do carro- depois das explicações rápidas fomos para o hospital, chegando lá, estava a mãe do eduardo.

_amanda- dona márcia disse para amanda.

_tia! como está o edu?-amanda a chamava de tia porque elas se conhecem desde que amanda era criança.

_ele ainda está desacordado, mas o médico disse que foi pela batida, ele quebrou duas costelas, mas ficará bem.

_entendo, que bom que não aconteceu nada mais grave, eu vim correndo assim que soube.

_e quem é ela?- dona márcia apontava para mim.

_ah sim ela é amiga do eduardo, pedi que ela viesse comigo para não vir sozinha.

_dona márcia, eu sinto muito, realmente espero que o eduardo fique bom logo- eu disse.

_oh querida, ele ficará bem, obrigado por vir é bom saber que o eduardo tem amigos que se preocupam.

logo depois o resto dos garotos chegaram ao hospital, explicamos o que aconteceu,depois de algum tempo a enfermeira chegou e disse que ele tinha acordado e que duas pessoas poderiam entrar, a mãe dele logicamente iria entar para ver o filho, amanda queria que eu entrasse, mas pedi para ela ir, porque eu teria que ir embora, para casa,ela ficou sem entender mas não perguntou nada, saí, fui correndo eu só queria parar de pensar nele, aquilo era culpa minha aquela bruxa idiota pagaria por ter feito aquilo, depois do que ela me disse no sonho eu tinha certeza de que tinha sido ela a autora do "acidente", logo pensei em ir para o lago eles deveriam estar lá, mudei minha direção, fui para o lago, a raiva me consumia por dentro, se no começo eu queria evitá-la,agora eu a queria o mais próximo possível, de preferência com minhas mãos em volta de seu pescoço quebrando todos os ossos...

chegando no lago, fiquei a espera dos "lacáios da ordem" senti uma aura por perto, era ruim, senti um calafrio, eu estava realmente assustada eles não eram brincadeira, e eu estava fazendo a coisa errada, estava agindo como uma adolescente apaixonada, será que era assim? as pessoas que amam fazem coisas estúpidas? como eu, uma bruxa de 100 anos estava agindo desta forma, jamais tinha sentido algo tão forte que me fazia não pensar, depois de algum tempo, eis que meus convidados aparecem.

_fico feliz que vieram, pois agora vou poder matar sua companheira.- eu disse, com uma raiva intensa, sem mais delongas parti para cima da bruxa despresível, cravei minhas unhas em seu pescoço, via o sangue escorrer de sua garganta mas ela era rápida, me jogou um raio com suas mãos(coisa de bruxo) que me fez voar metros, aquilo era rotina eu e meu irmão tinhamos brigas piores,eu peguei seu braço girei a atirei ela na rocha fazendo suas costelas quebrarem.

derrepente senti algo me puxar era terry, pedindo que eu parasse de ferí-la.

_que diabos terry saia daqui essa briga não é sua- a bruxa se levantou, e com um feitiço de cura ia fechando suas feridas como uma boneca de pano velha sendo costurada,depois de rasgada, terry me segurava e dizia para eu parar.

_a bruxinha está nervosa?! há há- ela zombava,terry gritava para ela parar de me provocar, seu tom de sarcasmo  fazia meu ódio subir, queria arrancar sua língua, para que ela parasse de falar,arrancar sua cabeça fazê-la sofrer por ter machucado alguém que era importante para mim.

_o que você fez, sally? por que ela quer te matar?- ao meu parecer ele não sabia, terry não era uma má pessoa, só se envolveu com esses tall's.

_só dei uma pequena prova a ela de que não mexa comigo, não me subestime criança- aquilo era o cúmulo, me soltei de terry, corri em sua direção,cravei minhas unhas em seu pescoço novamente, abrindo a ferida que fizera anteriormente, ela se soltou, tentou me dar uma rasteira, eu desviei logo depois peguei seus braços tentando imobiliza-la quebrei seus braços quando os segurei, eu realmente estava perdendo o controle, dei um soco em seu rosto, eu queria fazer aquele sorriso de deboche sumir,e joguei novamente contra a rocha, que se partiu, com a intensidade em que lhe jogara, logo depois eis que ela cai, inconsciente no chão.

_vo..você a matou?- terry estava pasmo com o que ele vira em sua frente, a bruxa estava realmente machucada, e sinceramente aquilo me fez um bem enorme, ele gaguejava, eduardo estava vingado.

visita

_não ela está viva ouça seus batimentos cardíacos, diga a ela quando ela acordar, a seguinte frase"criança é você por achar que poderia se meter comigo".

dei as costas, eu fui para casa, aquela noite eu teria que contar a eles tudo, e que pretendia sumir do brasil....

Ao chegar em casa, não tinha ninguém subi, tomei um banho, nossa minha roupa estava imunda, também depois da luta mas acredito que a sally, esteja pior, sorri com o pensamento olhei meu vilolão no canto, fazia um tempo que eu não tocava, peguei meu violão começei a tocar depois pensei por que não compor?começei a deslizar meus dedos sobre as cordas, a melodia era simples, e calma tentei me concentrar a melodia ia ganhando forma logo escutei umas palmas, me virei olhei para trás, era gustavo.

_é uma linda canção.- ele disse

_ainda não está pronta.- respondi

_creio que ficará linda, você foi ao hospital?-claro que ele sabia, amanda deve ter contado a ele.

_fui.

_como o seu... er o eduardo está?

_está bem, quebrou duas costelas, e bateu a cabeça com força mas ficará bem.- eu estava,aliviada ele ficaria bem.

_vamos descer o jantar está pronto.

_ok- descemos e fomos em direção a sala de jantar, logo após do jantar, nos dirigimos a sala. 

_o que vocês foram fazer na floricultura?-vi os pensamentos de minha tia.

_comprar ovos!- gustavo disse me zombando pela resposta óbvia.

_nossa como você é engraçado em garoto, eu sei o que se compra em uma foricultura,mas é que minha tia quase não vai nessas lojas, ela prefere desenvolver suas própria flores.

_eu sei querida, mas queria conhecer as pessoas desta cidade, pretendo trabalhar por lá, sabe que gosto de flores.

_tia sabe que não precisa disso.- minha tia gostava de trabalhar, não pelo fato do dinheiro isso não era problema(dinheiro era algo que se acumulava quando se tem tempo sabe?!)ela gostava de trabalhar sentir-se útil.

_você sabe o que eu penso a respeito disso.

_é eu sei- logo depois ouvimos uma batida na porta, fui atender.

_TERRY?- fiquei surpresa em vê-lo, na minha casa, e também por ele ter batido na porta.

_o que faz aqui?

_vim conversar com...sua família.

_ah sim.- gustavo, ao ver o estranho, logo se pôs de pé, e foi em direção a porta.

_o que você quer?- ele dizia entre os dentes

_apenas alertar-disse terry

_entre -disse minha tia ela estava tão calma.

_depois do que aconteceu no lago vim falar com vocês a respeito de sally.

_o que aconteceu no lago?- disseram em coro.

_você não contou a eles?- disse terry.

_não achei que fosse necessário.- respondi sabendo que minha reposta, não seria convincente.

_ela quase matou sally uma das chefes da ordem-depois que terry contou a eles a história, eu compreendia besteira que havia feito.

_você está ficando louca??-disse meu irmão.

_e você acha pouco o que ele fez?- retruquei.

_isso não interessa.- como ele podia dizer isso.

_por favor, eu não tenho muito tempo.-disse terry, vendo nossa pequena "troca de palavras ofensivas"

_ok diga terry,sua aflição já está me assustando.- eu disse, vendo a espressão de terry.

_vim para alerta-los de que sally, pela perda da batalha pretende voltar para londres.

_isso é uma coisa boa... não é...- eu disse tentando entender a situação, que havia sido formada pela minha estupidez.

_sinto lhe informar que não é, sally é conhecida por sua...digamos inteligência em campo de batalha, ela é muito respeitada pela ordem e nunca havia perdido uma luta.

_terry por que você está me ajudando?- perguntei sem saber, o que ele iria ganhar me ajudando?

_nunca vi alguém como você, eu vejo em você a força que nunca tive, nunca quis ser membro daquele "reinado", mas fui fraco.

_fique tranquilo, ninguém vai saber que esteve aqui.

_gostaria que tomassem cuidado, sally vai querer se vingar, mary agora tenho que ir, sally não pode perceber que vim aqui.

_ok terry vá, e... obrigado- eu o abraçei, me despedi, e ele foi correndo pela floresta adentro, eu estava certa, terry era uma boa pessoa apesar de tudo.

_podem começar- eu disse em um tom de zombaria.

_que diabos você estava pensando?alías quanto tempo você pensava em esconder isso de nós?

_não achei que fosse tão grave.-eu disse com a voz suave, sabendo o que estaria por vir.

_mary você deveria ter nos contado- disse minha tia.

_o que mais você não contou?-disse o gustavo.

_era apenas isso, sei que fiz mal mas...talvez eu vá passar um tempo na casa da sam.

_acho que seria melhor todos nós, irmos embora começar em outro lugar.

_vocês não precisam ir por minha causa, prometo que não faço mais besteiras.

_vou pensar, por enquanto ficaremos, e você não vai a lugar nenhum, não sem nós, vamos enfrentar isso juntos.- eu sabia que eles não iriam aceitar, e alías se aquela tal sally fosse tudo aquilo não teria perdido a briga, bem era o que eu achava.

fui para meu quarto, depois das explicações, decidi olhar meus e-mails, tinha um da sam.

EU REALMENTE ESPERO QUE VOCÊ VENHA.

BEIJOS SAM.

logo respondi:

SAM, TALVEZ EU APAREÇA MAIS CEDO ESTOU COM UNS PROBLEMAS AQUI.

MARY.

eu estava com tanta saudade dela, eu iria desabafar com ela se ela estivesse lá, geralmente eu também posso fazer isso com o gustavo mas, ultimamente ele se irrita só em ouvir o nome do eduardo, olhei para meu colar, a única coisa que eu tinha de meus pais, as vezes eu tenho raiva deles, teria sido melhor eu morrer, ter ido com eles, a lembrança era dolorosa, depois que meus pensamentos sobre meus pais cessaram gustavo me chamou, pedi que ele entrasse, ele assim o fez, ficou de pé ao meu lado, o que mais ele queria uma explicação desenhada e escrita?!

_o que quer?- disse praticamente cuspindo as palavras.

_sério mary eu não entendo, que diabos te levou a enfrentar aquela mulher?

_eu sinceramente, não sei.

_você está sendo ridícula,ele é só um humano,como você pôde?! se colocar em perigo daquela forma?

_você está fazendo as perguntas erradas, e vamos acabar com essa conversa, este assunto já está me cansando.-gustavo saiu do quarto, com a cara mais feia do mundo,tentei dormir mas eu não conseguia fiquei lá no quarto olhando pela janela a chuva que caía,como eu podia fazer aquilo por um garoto que mal conhecia?!,olhei para o relógio eram 6:00 hrs,fui me arrumar,como de costume,gustavo não dizia uma palavra, chegando na escola encontrei todos no pátio, gustavo me olhou sério mas não disse nada, eu permaneci no mesmo lugar, o sinal bateu, os dias seguiram normalmente eu ainda andava com a amanda e os outros, dentro de alguns dias o eduardo sairia do hospital, eu não ia visita-lo desde o dia do acidente, para não envolvê-lo e mais problemas,os dias foram passando e as coisas estavam tranquilas, eu e meu irmão estavamos... acho que bem, não tocavamos no assunto do eduardo,dentro de algumas horas ele teria alta, e talvez fosse para a escola, eu pensei em faltar, mas fugir não iria resolver.

_mary!-gritou minha tia da sala.

_o que foi?- respondi aos gritos.

_samantha no telefone!- peguei o telefone que ficava no meu quarto.

_eu já atendi, tia pode desligar!- gritei.

_sam?!eu precisava tanto falar com você.

_mary,que problemas são esses? soube que a ordem está procurando, er... novos membros, acaso isso tem está incluso nestes seus,problemas?

_em parte sim,eles me procuraram.

_isso é uma coisa boa... digo eles só escolhem os melhores bruxos, para fazerem parte de seu clã.-sam tinha uma certa adoração por eles,ela achava que eles eram apenas protetores de nosso segredo, e que era uma honra fazer parte de seu clã,para mim eles eram como uma ditadura, que fazem a regras e nós temos que obedecer sem questionar.

_acho que sim mas sabe que eu jamais faria parte disso.-lhe respondi. 

_é eu sei, mas qual é o problema eu posso ajudar?

_você conhece a sally? uma das bruxas desse clã.

_claro, ela é muito conhecida.

_pois é , eu a enfrentei e acabei ferindo seu orgulho.-contei a ela tudo o que acontecera,ela repetiu o que eu escutava desde o acontecido"você está louca?"

_tudo por causa de um humano, Ugh...,sabe que pode contar comigo não é?!- ela disse, mas não deixei de notar seu tom de desgosto, ao ouvir que foi por causa de um humano.

_é claro sam.

_mas vocês já...- eu a cortei no meio da frase, nossa o que ela estava pensando que eu fiz com o eduardo?!não cheguei a esse ponto.

_é claro que não, está louca já não basta a encrenca que me meti.

_você tem razão,nossa tudo isso por um beijo imagina então...

_sam não diga besteira tá?

_ok ok vamos mudar de assunto, tipo meu aniversário.- os aniversários da sam eram os mais badalados, ela fazia questão de ser o maior acontecimento da cidade.

Você é meu irmão!

_o que tem ele?

_vou chamar uns bruxinhos pra você conhecer, não falte.

_sam eu vou por você, porque sinceramente não estou em clima de festa.

_quando você vê-los vai mudar de ideia,e fala pro gustavo que minha prima quer conhecê-lo.

_eu duvido muito, esse garoto está estranho.

_hum... entendo.-derrepente escutei alguem me chamar lá em baixo, era o gustavo.

_mary, desliga o telefone, você tem visita!

_sam tenho que desligar, o chato está me gritando depois nos falamos.

_ok, tchau mary.

_tchau sam.- deliguei o telefone, desci as escadas e para minha surpresa era amanda, como ela descobriu onde eu morava?

_amanda?

_er... mary podemos conversar, a sós.- ela olhou para o gustavo.

_ok eu saio.-gustavo disse.

_vem vamos para a varanda.-seguimos em direção  a estufa.

_diga.- ela olhava para as rosas, que eu plantava com minha tia, eu também gostava de flores, principalmente rosas vermelhas.

_são muito belas- ela dizia das flores, em especial as rosas.

_obrigado, mas diga como chegou aqui?-eu estava confusa,eu morava longe da "civilização"

_eu consegui na secretaria,disse que era uma emergência, sabe eu não tenho um cara de psicopata.- ela sorriu sem humor.

_entendo, mas é realmente uma emergência?

_na verdade, sim e não, depende de qual lado você vê.

_hã? explica isso.

_ok vou começar pelo começo.

_geralmente é assim.- eu disse sendo sarcástica.

_vim pedir desculpas pelo que disse a alguns dias atrás, e que não vou mais fazer peguntas sobre você e o aduardo.

_UAL, o que te fez mudar de ideia?- eu não compreendia.

_todos nós temos problemas e... você não tem culpa de não gostar do edu, como ele gosta de você.

_entendo,fique tranquila eu não guardo mágoas.-será que eu mentia bem?

_ai que bom, hoje tem uma festa na casa do edu eu queria muuuito que você fosse, ele ficaria feliz.

prometi que iria levá-la.-pelo que percebi em sua mente alguém tinha pedido para ela tentar me convencer a ir.

_vou ver o que posso fazer- eu disse

_ok mary, nos vemos lá, digo se você for.- ela disse esperançosa.

depois eu a levei até seu carro, fui para meu quarto pensar, "ir ou não ir eis a questão".

_você vai?- perguntou gustavo, eu estava tão distraída que não o vi chegar.

_não sei se é seguro.

_para ele?

_sim.

_droga mary por que você é tão egoísta?- eu fiquei surpresa ele "do nada" disse isso.

_egoísta, do que você está falando?

_você não percebe que isso afeta a todos nós?- ele estava realmente axaltado.

_primeiro, pare de gritar não tenha crise de histería, e segundo eu sei que faço muita besteira.-ele me cortou e foi dizendo.

_não você não faz, mas agora está fazendo, por que está se arriscando por ele, provavalmente você foi apenas uma conquista dele.-ele estava conseguindo me irritar, eu já estava perdendo a paciência, quando dei por mim, já estava dando socos nele ele segurou meus punhos.

_me solta seu imbecíl!- cadê minha tia quando precisamos dela?!

_pare, reflita isso não vale a pena.

_cale a boca!e você está machucando meu pulso!- era a primeira vez que ele estava falando sério, desde que conheci o eduardo, ele agia de forma estranha, me soltei de suas mãos, ele era forte é claro, mas eu era rápida ele bateu a porta, eu não queria brigar mas a vontade de socar a cara dele naquele momento era mais forte.

_mary, você não vai atrás dele!- ele disse aos gritos.

_você não manda em mim, não é meu dono ouviu?!-fui em direção a porta.

_volte aqui!- ele segurou meus punhos novamente, mas agora de uma forma estranha,ele colocou mais força,daí eu começei a realmente gritar com ele, e o que eu realmente esperava ERA uma briga, mas o que aconteceu foi algo que eu nunca pensaria que pudesse acontecer...

ele me beijou, CREDO eu estava beijando meu irmão?!eu realmente não acreditava no que estava fazendo,claro ele não era meu irmão de sangue mas... como eu cheguei a esse ponto, e eu estava lá ele segurava meus pulsos, eu tentava deviar, e logo ele chegou mais perto, eu não podia acreditar que estava acontecendo,que diabos, não é que ele beijava bem!depois eu estava mais calma, ele soltou meus pulsos, acabei me deixando levar, quando dei por mim já estava correspondendo ao beijo dele, sua mão desceu sobre minha cintura a outra sobre minha nuca,depois que percebi o que eu estava fazendo, eu o empurrei com força e desci as escadas correndo, ele não tentou me parar, corri até a floresta, pensei em ir para o lago, mas ele saberia que eu estava lá,fui então para uma clareira perto da cachoeira, chegando ao topo da cachoeira, eu simplesmente me joguei o impacto na água criou algumas ondas e eu não lutei para voltar a superfície, eu fui afundando, não havia barulho nem vozes, e estava escuro com o tempo nublado ficava mais escuro ainda,eu me odiava por ter feito as besteiras que fiz, mas ali não havia pressão, barulho, será que morrer era assim?!é tão mais fácil do que permanecer viva.

a queimação no meu peito começou a me incomodar, eu necessitava de ar, ignorei minha mente e apenas afundei apesar de conseguir ficar muito tempo sem ar, eu também respirava afinal de contas meu pai era humano, eu tinha necessidades como os tais, a inconciência me rodeou e acabei perdendo completamente a consciência.

acordei na minha cama, ao meu lado estava a sam, será que eu estava morta?

_sam?- eu disse meio desconfiada.

_mary, oh que bom que você acordou.-fiquei sem entender.

_o.. que você está fazendo aqui?- eu disse meio tonta.

_na verdade eu queria fazer uma surpresa, mas você, que acabou pregando uma em mim.- ela disse pausadamente.

depois que falei com você no telefone fiquei preocupada e decidi vir correndo, digo não exatamente correndo fui para o aeroporto comprei uma passagem e vim o mais rápido, seu irmão me disse que você tinha ido em direção a floresta, lembrei da pulseira que temos, lembra aquela de amigas, então apenas fui seguindo com ela quando eu ia chegando mais perto a pedra brilhava.

_eu havia me esquecido deveria ter tirado ela quando saí.- eu disse olhando seriamente para ela.

_você está louca?!o que aconteceu?

_ele não contou?

_quem e o quê?-ele deveria estar com vergonha do que fez.

_o gustavo, me beijou.

_hã?

_pois é- contei a ela tudo, até que havia correspondido.

_mary você não teve culpa, mas que diabos deu nele, que estranho ele é...tipo seu irmão.

_eu sei sam eu não quero vê-lo.

_eu quero ir embora.

_mary pense direito, sua tia ficaria chateada.

_aqui e não fico mais, ele passou dos limites.

_ok ok fique calma você ainda está fraca.

_sam eu não quero vê-lo por favor fique aqui comigo.

_ok mary.- logo depois o telefone tocou, pedi que a sam atendesse.

_alô.

_a mary está?

_sim, quem deseja?

_é a amanda- sam tampou o telefone e disse que era amanda.

_pode me passar.

_amanda? o que foi?- perguntei.

_por que você não foi?

_eu tive um problema.

_entendo.- ela disse duvidando.

_mas você vai amanhã, para a escola?- ela disse finalmente.

_eu não sei.

_nossa é tão grave assim?!

_um pouco.

_então se você for, te conto o que rolou na festa.

_ok amanda, agora tenho que desligar.

_ok tchau mary.

_tchau.

eu realmente não sabia o que fazer,eu estava confusa.

_você vai para minha casa?- sam me perguntou.

_eu não queria ir assim, parece que fiz algo errado, minha vida está uma bagunça.

_mary eu vou ficar aqui, até que você decida.

_agradeço sam.

_ele tem que valer o esforço.- ela disse com uma espressão vazia, olhando para o chão.

_quem?

_esse humano, ah mary qual é ele tem que ser bonito,você está se ferrando toda por causa dele, espero que ele...

_ai sam, não fale besteira.

_mary pensa, você já fez muita burrada,já que está no fundo do poço vai até o fim agora!-olhei para ela com descrença, ela estava louca,mas vindo de sam, tudo era possível.

_UAL que bela amiga você é: poço, ferrada, burrada, você faz qualquer um se sentir como um dos dançarinos do triller.- eu disse zombando dela

_ah, admita eu estou certa.- eu não respondi, apenas a olhei,era tão irritante ela estar certa.

_que diabos mary, pegue o telefone, e ligue pra ele.-ela tirou o telefone do gancho e passou para mim.

_você está fazendo isso pra me animar?!

_talvez, você gosta dele não é?!você passou anos sem ninguém, está na hora de viver não acha?!- logo me levantei em um pulo.

_vai ligar?- ela me perguntou.

_não sei, sam deixa eu pensar tá?!

_ok.

_aliás amanhã ele vai para a escola.- eu disse.

_ele, e mais uns quinhentos alunos né?!

_nossa como você é alto astral!- eu disse sendo sarcastica.

_só digo a verdade.- ela rebateu minha resposta.

_é acho que, eu é que não estava preparada, para ouvir a verdade- eu admiti, vendo que sam estava com razão.

fiquei no quarto umas duas horas conversando com a sam, eu estava com tanta saudade dela, acho que o gustavo não estava em casa, minha tia devia estar na cidade,e provavelmente já devia saber de tudo.

Amiga

_vem, vista-se -disse sam, me puxando pelo braço até o closet.

_para onde vamos?- perguntei a ela.

_você não acha que eu vou deixar você nesse quarto,o sol está brilhando vamos lá.- ela disse num tom implorativo.

_ok.- eu também não queria ficar naquele quarto, sair seria o melhor naquele momento,me arrumei rápido,uma calça jeans, all star preto, e uma blusa branca.

_espera aonde vamos?-talvez minhas roupas não estivessem adequadas.

_vamos aquela cachoeira.- estremeci com o pensamento.

_por que?-quis saber.

_ué, quero nadar.- ela disse com sua voz num tom de inocência, olhei para ela com desconfiança, ela me olhou de volta.

_que foi?-sam era realmente imprevisível.

_ok vamos.- peguei uma pequena bolsa, coloquei uma toalha depois pensei quanto tempo vamos ficar lá?!

_vamos demorar?- perguntei a ela.

_vamos passar a tarde lá, prepare uns sanduíches.

_ok, você tem biquíni?

_acho que sim.-depois de tudo pronto, fomos caminhando, (correndo na verdade)chegamos em menos de cinco minutos, em uma caminhada de duas horas.

_vamos saltar.- ela disse.

_sério?! - eu disse em descrença.

_claro quero saber como foi pular.

_então vamos-chegamos no topo da cachoeira e pulamos, a sensação era boa quando não se tem a intenção de se matar,o vento tudo estava ótimo o impacto fora diferente na claridade do sol,era possivel ver direitinho o ambiente, a água fazendo "splat", quando pulamos, foi ótimo,não havia segredos eu não precisava controlar a força e fingir ser alguém que não sou,era apenas eu e minha melhor amiga.

_olha eu quero vê-lo, digo, quando você for falar com ele.-disse sam, quando estavamos sentadas na beira da cachoeira.

_vai ficar lindo, você de vela- eu disse zombando dela.

_dãã, eu vou ficar em uma distância, digamos aceitável.-ela realmente estava falando sério.

_eu não vou conseguir dizer não mesmo né?!- eu disse já sabendo a resposta.

_ei, eu sou Samantha Monroe kazan Rawlings, ser terrivelmente insistente está no sangue.- ela disse pausadamente fazendo suspense enquanto falava.

_ok, SAMANTHA- eu disse colocando ênfase em seu nome.

_está ficando tarde, eu quero ver minha tia.-ela disse.

_você não a viu ontem.- perguntei.

_na verdade não quando cheguei ela já estava dormindo.

_então ela não sabe?

_não.

_ah que legal, não acredito eu aqui e ela sem saber de nada.-eu disse um pouco irritada.

_mary, você ainda está brava sabe... pelo beijo do gustavo?-como ela poderia estar fazendo aquela pergunta?

_claro, você acha pouco?-eu disse ainda mais irritada.

ele é melhor que o humano

_sam, para de pensar besteira tá?!

_então saia da minha cabeça!- ela disse olhando séria para mim, depois de uma hora, fomos para casa deviam ser 21:30hrs, estava escuro.

_mary que moleza anda!- eu acho que não estava pronta para ir para casa eu não queria enfrentar os olhares da minha tia, e nem olhar para meu "irmão".

_eu estou andando, não tenha pressa.- eu disse irritada com meu pensamento, depois de mais alguns minutos chegamos em casa.

_ANEE- gritou sam, depois a histérica sou eu.

_samantha querida que bom que veio nos visitar.

_pois é...

_que caras são essas o que andaram aprontando?-certamente eu estava com cara de suspeita.

_anee onde está o guga?-nossa o gustavo detestava esse apelido.

_não sei samantha, eu não o vejo desde ontem.

_hã?!como assim tia ele não dormiu em casa.

_não, na verdade eu esperava que ele estivesse com vocês,o que está acontecendo- e la vamos nós, contar a história toda.

_tia senta pra não cair tá?

_ok- contei a ela tudo, (menos que quase morri)e para minha surpresa, na parte do beijo ela sorriu.

_isso é maravilhoso querida.

_cumé qui é?! hã como assim tia? você está bem?!

_sim.

_eu acabo de falar que MEU IRMÃO  me deu um beijo e você fica nessa calma?- perguntei horrorizada com a cara de felicidade dela.

_ele não é seu irmão!- ela disse com uma espressão zangada.

_eu sei, mas é como se fosse, e eu não quero nada com ele ouviu?!- eu não podia acreditar, primeiro a sam, depois minha tia,ninguém pensa como me sinto sobre isso?

_vou subir, estou cansada.-eu disse,acho que se meus olhos fossem armas, minha tia e a sam teriam sido fuziladas, como elas estavam sendo ridículas.

_boa noite!-má noite isso sim que raiva,subi deitei na cama apenas querendo esquecer, escutei vozes lá em baixo mas não era possível saber o que estavam conversando,usei uma técnica que aprendi quando era menor, ampliar o som era uma questão de trazer o vento ao meu favor, eu me concentrava nas vozes e o vento as trazia para mim,eu era boa nisso.

__acho melhor você não subir, ela está querendo matar você!-disse sam.

_não interessa sam, ela está cavando a própria cova.- disse guga.

_eu sei.-disse sam.

_não vou deixar ela se matar por causa deste humano, que diabos eu perdi minha irmã por esta raça e não quero perder minha sobrinha também.- disse minha tia,eu sabia que ela não gostava do meu pai, mas ela não pode culpá-lo por tudo,ele não a matou foram aqueles estúpidos, bruxos exterminadores.

_guga mas que ideia garoto, beijar ela, você tá pirando é?

_sam não começa tá, humano imbecíl, ela parece que perdeu o juízo.

_aí você agarra menina, parece que não pensa.

_ei parem vocês dois, já não basta o problema.- decidi parar de ouvir, tudo aquilo eu já sabia, e só de pensar que o guga me olhava não como irmã me dava náuseas, todos contra mim,peguei no sono acordei cedo me arrumei, eu queria evitar todos, nem tomei café e fui para a escola quando estava saindo de casa,fui surpreendida pela sam.

_aonde que pensa que vai sem mim?

_para a escola.

_ei o que combinamos ontem?

_ok sam vamos,mas por favor comporte-se. - sam adora pregar peças nos humanos isso as vezes é irritante, chegamos na escola(fomos a pé)

_você não devia escutar a conversa dos outros!

_a conversa era sobre mim, eu tenho esse direito.

_eu não me responsabilizo pelo que você escutar então.-como se eu me importasse, continuamos andando depois de uns 10 minutos chegamos na escola, detesto andar devagar mas pra manter as aparências caminhamos normalmente, quando chegamos ainda não haviam chego todos os alunos,a sam estava anciosa para conhecer o tall humano, fiquei um pouco apreensiva, ela não gostava de humanos,depois de um tempo amanda me gritou do outro lado do pátio

ela vai cair pra trás, quando souber, quem mandou não ir agora já era.

_desbloqueia!- sam disse em tom de  susurro.

_tá.-abusada essa garota a mente é minha, pensei antes de desbloquear.

_mary, tenho que te contar tudo que rolou na festa e...- ela parou e olhou pra sam.

oh legal os garotos já não olham pra mim com essa loira então...- pensou amanda, sam estava a ponto de ter uma crise de riso, dei um beliscão em seu braço, para ela se tocar.

tá tá, agir normalmente, não precisava do beliscão!

se comporte

cadê ele cara.

espera apressada.

_desculpa amanda essa é a samantha, sam essa é amanda.

_prazer- disse amanda em um gesto educado.

_prazer é meu.- respondeu sam, estranho ela estava sendo, educada?!

_bem eu tenho que te contar tudo, acontece que...- derrepente avistei eduardo do outro lado do pátio agarrado com a CRISTINA, desgraçada,minha vontade era de socar a cara dela, imbecíl, ela o agarrou na frente de todo mundo.

mary é ele, rápido em.

sam que droga.- ela o beijou, eca eu queria matá-la, ela não ficaria com ele NUNCA.

_er...era isso.- disse amanda notando meu olhar em direção aos "pombinhos".

_sabe na festa, ela ficou em cima dele do começo ao fim, ele estava esperando você.

_amanda não melhore as coisas, ele não estava me esperando.- o sinal bateu, sam se despediu, seus pensamentos estavam em fora de ordem, ela estava com raiva tanto quanto eu, fui caminhando ele estava logo atrás de nós duas com a CRISTINA (aprendiz de sally, Urg)

_ele não teve culpa.- amanda não percebeu que ele estava próximo, eu olhei para e ele frígida.

_ele faz da vida dele o que quiser!- ele me olhou e eu entrei na sala, quando amanda o viu foi andando mais rápido e nem se despediu, sentei na última cadeira não queria pensar nas burradas que fiz por causa dele, ficar perto dele ia me fazer mal.

ela está com raiva de mim, depois eu falo com ela eu tenho que explicar...- decidi parar de escutar, eles estavam certos. minha família... eu me iludi por alguém que não estava nem aí pra mim, eu odeio estar errada, um beijo e eu achei que... ai que ódio, fui preciptada.

tá na escuta?

sam o que foi, para de doidera... mas sim estou na... escuta.

como vai ser? qual praga vamos utilizar.

URG, não sam, não faça nada.

como não?! ele é um idiota, a espera segunda ligação mental, é o gustavo, espera guga tô com a mary na linha psiquíca,pode falar mary digo pensar.

o que o gustavo quer?

nada ele está preocupado.

manda ele tomar conta da vida dele.

calma mary.

sam vou deligar nossa ligação psiquica, tenho aula.- não esperei ela responder e bloquiei meus pensamentos, já bastava aquela voz na minha cabeça , minha consciência...

ele ficava me olhando a aula toda, humf ,eu vou embora pra casa da sam está decidido, parei de pensar no acontecido(como se fosse possível),ele estava pensando em falar comigo, queria explicar por que estava com ela,ele estava confuso, eu já tinha ouvido falar minha tia dizia que eles são confusos, e que não podemos confiar neles, pois estão em constante mudança, logo notei por que faço tantas besteiras, meu lado humano estava mais aflorado por causa dele e eu me pergunto se isso é algo ruim, humana... de certa forma foi a única coisa que meu pai me deixou e que jamais vão poder tirar de mim...

depois de umas aulas ai... finalmente intervalo coloquei meus fones e fiquei escutando uma música pesada aquelas que faz o ouvido doer, eu ainda tinha algumas aulas,pensei em ir pra casa fugir arrumar as malas e ir embora.

_mary podemos conversar?- guga tinha me chamado, e só percebi pelo fato dele ter parado na minha frente, fingi não vê-lo, e aumentei mais ainda o volume.

_maryanee para de infantilidade!- guga puxou os fones do meu ouvido, sentou do meu lado, eu levantei ele agarrou meu braço.

_qual é, já não basta ter me agarrado em casa vai fazer isso publicamente?- perguntei indignada, olhando pra ele com fúria.

_por que você fala que eu te agarrei?você correspondeu!

_CREDO!tá louco eu não correspondi se te socar é corresponder nessa sua mente doente, eu realmente quero corresponder você agora- mostrei a ele meus punhos fechados.

_para de escandâlo não fiz nada de mal.-ele disse na maior cara de pau.

_o que te levou a pensar que gosto de você desse  jeito? cara você é meu irmão, eu jamais vou vê-lo de outra forma.

_esse humano idiota!- ele disse num som inaldivel,mas não para mim.

_não é ele, mesmo se ele não existisse você seria sempre meu imão me esqueça eu não fui feita pra você.-eu disse tentando consolá-lo sei o quanto é ruim sofrer por amor, é uma droga,um inferno.

_irmãos de novo?- ele me disse com "cara de cachorro de dono".

_não sei se vai ser igual mas por enquanto é trégua.- ele chegou perto e me deu um beijo na testa.

_obrigado por me compreender...- ele disse susurrando, depois saiu olhei ao redor do pátio amanda estava vindo em minha direção.

_vocês estavam brigando?

_coisa de irmão- nossa me fez um bem dizer a palavra irmão, isso que ele é e dizê-lo em voz alta me fez um bem enorme.

_entendo, então deixa eu te contar digo se você quiser saber.- ela estava louca pra contar(e eu pra saber)mas controlei minha euforia.

_conta.

_bem, no começo da festa ele ficava na varanda e nem prestava atenção na festa, todo jururú, aí a cristina se aproveitou-desgraçada, fdp.

_amanda, sério ele ficou com ela por que quis.- eu disse o óbvio.

_não é bem assim, ela foi pra varanda, acho que ela fez algo não é possível ele esnobou ela a festa inteira-que diabos ela deve ter dito a ele mas iso era fácil de descobrir.

_entendo amanda.

_não fica zangada com ele deixa ele explicar, todos merecem uma segunda chance- não sabia se estaria fazendo a coisa correta mas eu estava boazinha hoje, já desculpei meu irmão, agora era vez 

do eduardo(Ô vidinha mais ou menos).

Amando um humano

_tá eu vejo o que posso fazer por ele, mas e a troço..digo a cristina?

_há, ele dispensa ela rapidinho, ele vai enlouquecer quando souber que você quer voltar com ele.

_hã?- engasguei quando ela disse voltar, voltar o que? nem começou nada.

_voltar a se falar er... foi o que eu quis dizer.

_sei.

_olha a galera tá querendo ir pra cachoeira vamos vai ser perfeito, digo a cristina também vai mas eu dou um jeito nela.

_você é impossivel sabia?!- ela me lembrava de um jeito estranho a sam, só era mais meiga, a sam é muito explosiva.

_ahhh perfeito depois da aula, na cachoeira.- ela se levantou em um pulo.

_espera menina, eu vou ter que passar em casa e pegar uma roupa apropriada.

_ah tudo bem você encontra geral lá, sabe onde é?

_sei!

_ então nos vemos lá.-ô e como sabia onde era, uma das minha tragédias ocorreram lá. depois das aulas chatas de história, era muito chato, eu vivi essa época,era fácil pra mim, quando eu estava saindo o edu me parou no corredor.

_er... você vai mesmo?-disse edu, esperançoso.

_sim,só vou em casa buscar algo para me vestir, não é legal nadar de jeans.

_rs pois é ah eu queria conversar com você, promete que vai?

_sim..e..

_edu, meu lindo vamos a galera já está indo.- disse a "abacaxí azul saltitante" da cristina olhando pra mim com cara de pateta.

_nos vemos lá!- eu disse metralhando ela com os olhos, enquanto dizia o fiz num tom de sarcasmo dando um leve sorriso sinico para ela.

_ok.- fui andando em direção o pátio.

_mary, quer carona?-humf meu irmão, me  puxou pelo braço e nem esperou eu responder.

_definitivamente vou comprar uma moto.- eu disse já dentro do carro, olhando para ele.

_você não vai!- ele olhou pra mim como antes, garoto chato e protetor.

_eu já sou grandinha,sem conversa eu vou comprar e pronto!- eu disse com autoridade.

_ok ok, sem discutir.- chegamos em casa eu fui buscar meu biquini, e desci rápido.

_tchau gente vou para a cachoeira.

_ei espera e eu- disse sam, nem havia reparado que ela estava na sala.

_vamos.- eu disse, ela sorriu e foi em direção a porta.

_qual é eu vi que eles iriam pra cachoeira, já estou pronta vamos?

_rs e fica toda ofendida, ai sam.-fomos rápido chegando lá todos estavam na água.

_oi gente.- eu disse logo os olhares foram para mim, e para sam é claro.

_oi -responderam em coro, olharam para sam.

_ah gente foi mal essa é samantha uma amiga minha, podem chama-la de sam.- amanda saiu da água e foi nos cumprimentar,os pensamentos dos garotos eram...euforicos, logo eles saíram e foram cumprimentá-la também, eu, sam e amanda nos sentamos na beirada da cachoeira, eu não estava vendo o edu, nem a coisinha(cristina).

será que ela vai ficar brava se eu falar que, a cris está com o edu?

ih seu humano já está com a outra.

sam para de ser fofoqueira.

então você também é.

ah mas eu posso!

ah é o humano é seu rsrs

pois é

câmbio desligo.

_mary o edu estava te esperando acho que ele já deve estar voltando.- cristina apareceu, sem ele deve ter dado um fora nela.

imbecíl, essa garota é ridícula.-cristina pensava.

_mary vamos na trilha?- perguntou sam.

assim ninguém desconfia que você vai procurá-lo

eu já entendi, não sou burra.

ih mal humorada.

_vamos.-nos levantamos e fomos andando a amanda ficou com a "coisinha", chegando perto da trilha que ele estava, sam foi pro outro lado para que eu pudesse ficar a sós com ele,o vi sentado em cima de uma rocha, com os braços em volta dos joelhos, curvado.

_am... o que você queria falar comigo?- ele me olhou surpreso.

_como você me achou?- é como eu achei ele?!

_er... eu estava andando com uma amiga na trilha mas ela foi ver o outro lado da cachoeira e eu vim por aqui.

_ah sim...

_então o que você queria falar comigo?- eu disse, ele se levantou, pulou da rocha e foi em minha direção, mas simplismente me olhou.

_não era nada de mais.-hã? como assim eu venho e ele diz que não é nada de mais que diabos aquela idiota fez com ele.

_não vai me dizer que eu vim pra cá a toa?

_você veio por mim?-ele disse com desprezo, ignora também ignora também,a voz na minha cabeça repetia essa frase,eu não podia demonstrar que gostava dele ele estava me ignorando.

_não exatamente, eu vim por que você disse que queria falar algo importante, se não é nada, não me faça de idiota e diga logo.- eu disse tentando parecer indiferente.

_não importa mais!- ele disse

_esclareça!- eu retruquei.

_é verdade que você estava, ficando com seu primo?- que diabos! quem falou isso?aposto que foi "a troço".

_não acredito que vo...- logo pensei, realmente eu o beijei, mais eu não queria.

_mas soube que...-ele disse.

_à cristina, não é? não acredito que ela...- eu o cortei e logo, ele foi me cortando também no meio da frase.

_não foi ela, foi o gustavo.

_o que??? ele disse.. isso! co como assim?- eu gaguejava enquanto falava, como ele pôde ter feito isso comigo!

_pensei que você fosse diferente!- ele dizia com raiva de mim.

_não acredito que esteja pensando isso de mim, ELE me agarrou! eu até saí de casa, não acredito que pense isso de mim!

_isso não importa!-ele disse.

_e você e a cristina?! quer saber esquece, vocês foram feitos um para o outro!

_você está ficando louca? eu não gosto dela.

_ah é! isso também não importa pra mim!

_então...ótimo você fica com ele! seu "irmão".

_garoto estou perdendo a paciência com você!

_eu causo isso nas garotas.- ele riu com deboche

_para de ser idiota e convencido!e eu que pensei que você, era diferente de todos os humanos...

_o quê?-ele disse, que droga ele me deixava fora de mim.

_nada! é só uma espressão.

_eu fui idiota! é você tem razão, eu jamais deveria ter me envolvido com uma garota como você! -naquele momento, eu estava quebrando uma pedra com as mãos, de costas para ele, estava tentando me controlar.

_como eu? explica, fala!- ele ficou sério mas notei que ele não iria responder.

_você não merece que eu fique aqui discutindo com você-realmente ele não respondeu, coloquei um sorriso sínico em minha espressão.

_então a cristina deve ter mais valor pra você do que eu!

_não diga besteira!

_só digo o que vejo, e o que sinto agora.

_então precisa de um oftalmologista.-ele disse rebatendo todas as minhas respostas.

_ah é afinal concordamos em algo, preciso de óculos por ter enxergado algo em você que outros garotos não tinham, e até mesmo por ter pensado de gostasse de mim, pois é pessoas cometem erros, você disse que preciso de óculos mas o que mais incomoda é o fato de gostar tanto de alguém que não merece.-eu disse concluindo tudo, eu não queria demonstrar sentimento algum naquele momento, mas as lágrimas me traíram e começaram a rolar,eu tentei não olhar para ele mas ele puxou meu queixo me forçando a olhar para ele, seu rosto estava calmo, ele sorriu para mim o sorriso que eu amava, logo eu estava tão magoada que fui saindo virando o rosto para não vê-lo,ele puxou meu braço e pronto aconteceu, ele me beijou, começou devagar eu ainda estava com lágrimas em meus olhos ele repousou seus braços em volta da minha cintura depois elevou uma até a altura da minha nuca, fechando as mãos com meus cabelos, senti um arrepio, vindo de meus braços, eu realmente gostava dele, eu não sei o que é, algo nele me faz puxá-lo para perto eu não conseguiria ficar longe dele...eu estava mais calma, sua mão desceu levemente acariciando meu rosto, ele foi descendo seus lábios até meu pescoço, me fazendo arrepiar novamente, ele estava se divertindo com isso, voltou a selar meus lábios nos dele, me puxando mais para perto de seu corpo, seus lábios macios acariciando os meus, meus lábios se moviam como uma melodia feita para nós dois, nossos corpos se encontravam de uma forma como se fossêmos feitos um para o outro, e tenho certeza de que ele sentia o mesmo por mim, derrepente nossos lábios de desconectaram, ele olhou pra mim e susurrou...

_fique comigo...não acredito que nem quando quero conversar, acabamos discutindo, não era pra ter sido assim.-ele disse num tom sério.

_se você não fosse tão convencido... mas se fizer isso de novo- eu o ameçei.

_não vai acontecer seus sentimentos estão a salvo comigo pode confiar.-ele prometeu.

NARRAÇÃO DE EDUARDO

_am... o que você queria falar comigo?- era mary que falava, naquele tom doce como sempre.

_como você me achou?-ela as vezes me assusta aparece "do nada"

_er... eu estava andando com uma amiga na trilha mas ela foi ver o outro lado da cachoeira e eu vim por aqui.- ela disse, mas realmente não acreditei.

_ah sim...- foi o que consegui dizer.

_então o que você queria falar comigo?- ela falou esperançosa com o que eu lhe diria, que não seria uma coisa boa.

_não era nada de mais.-eu lhe disse, tentando parecer indiferente, aquilo realmente não era verdade, eu queria dizer que eu a amava e que queria que ela escolhesse a mim ao invés do"primo".

_não vai me dizer que eu vim pra cá a toa?-ela disse dispersando meus pensamentos, seu tom era de indignação,sua testa estava franzida olhando para mim séria,eu não compreendia ela queria me fazer de idiota?

_você veio por mim?-eu disse, lutando contra meus sentimentos, eu queria tê-la comigo, beija-la e dizer tudo o que eu sentia por ela, tentei falar de uma forma cruel como se ela fosse nada para mim, admito não foi fácil.

_não exatamente, eu vim por que você disse que queria falar algo importante, se não é nada, não me faça de idiota e diga logo.- ela disse zangada me encarando como uma gata selvagem, seus braços cruzados esperando minha resposta.

_não importa mais!- eu disse lamentando realmente ter dito aquilo.

_esclareça!- ela rebateu minha resposta, ainda com os braços cruzados.

_é verdade que você estava, ficando com seu primo?-finalmente eu falei, gustavo havia me ligado e disse que ele estava ficando com ela, no começo senti uma raiva intensa, mas depois quis bater nele, qual é eles moravam juntos não eram irmãos de verdade, eu não tinha nada com ela não entendi por que me senti tão mal, eles deviam estar juntos todo o tempo, e só de pensar que eles moravam na mesma casa e...droga o que estou pensando ela não é assim devia ser invenção dele.

_que diabos! quem falou isso?aposto que foi "a troço".-ela disse, tentei não rir quando ela disse "troço" ela estava com ciúme de mim era engraçado.

_não acredito que vo...- ela disse, e depois parou parecia refletir sobre algo.

_mas soube que...- tentei concluir, querendo que fosse mentira o que eu eu havia descoberto.

_à cristina, não é? não acredito que ela...- ela me cortou mas notei que ela não desmentiu o que eu dissera anteriormente, o desgosto veio a tona novamente, como uma droga forte que te apaga sem perceber, eu logo a interrompi no meio da frase e disse com segurança enquanto as palavras saiam de minha boca.

_não foi ela, foi o gustavo.

_o que??? ele disse.. isso! co como assim?- ela começou a gaguejar nas palavras, senti meu corpo estremecer a som de suas palavras, era verdade! eu sofri por ela a amava como jamais amei alguém em toda minha vida.

_pensei que você fosse diferente!- eu disse com indignação.

_não acredito que esteja pensando isso de mim, ELE me agarrou! eu até saí de casa, não acredito que pense isso de mim!- ela disse tentando se explicar e me provar que eu estava errado.

_isso não importa!-eu disse sabendo que isso importava.

_e você e a cristina?! quer saber esquece, vocês foram feitos um para o outro!- ela disse ainda ciumenta, com os olhos espressivos olhando para mim.

_você está ficando louca? eu não gosto dela.- eu disse, ela achava que eu gostava dela eu jamais gostei dela mesmo, mesmo quando não conhecia mary.

_ah é! isso também não importa pra mim!- ela disse.

_então...ótimo você fica com ele! seu "irmão".

_garoto estou perdendo a paciência com você!

_eu causo isso nas garotas.- não acredito que falei aquilo, ela vai ficar com raiva de mim seu idiota, idiota, a palavra vinha a tona na minha mente.

_para de ser idiota e convencido!e eu que pensei que você, era diferente de todos os humanos...- achei o termo estranho, aliás muito estranho.

_o quê?-eu disse.

_nada! é só uma espressão.- ela disse.

_eu fui idiota! é você tem razão, eu jamais deveria ter me envolvido com uma garota como você! -ela se virou de costas para mim, quando eu disse aquilo eu queria me socar,garota como ela? linda?doce?meiga? a garota mais especial da face da terra.

_como eu? explica, fala!- eu não sabia o que falar não tinha o que dizer algo ruim sobre ela era impossível de pronunciar

_você não merece que eu fique aqui discutindo com você -foi o que consegui dizer ela me tirava do sério.

_então a cristina deve ter mais valor pra você do que eu!- ela disse olhando para mim.

_não diga besteira!- eu disse, como ela podia pensar isso nenhuma garota era mais importante do que ela e nunca seria.

_só digo o que vejo, e o que sinto agora.- ela disse realmente me saí bem eu consegui falar tudo aquilo que eu NÃO sentia.

_então precisa de um oftalmologista.-eu disse sabendo que a deixaria irritada, mas derrepente ela desviou o olhar, e foi dizendo em um tom delicado, e triste.

_ah é afinal concordamos em algo, preciso de óculos por ter enxergado algo em você que outros garotos não tinham, e até mesmo por ter pensado de gostasse de mim, pois é pessoas cometem erros, você disse que preciso de óculos mas o que mais incomoda é o fato de gostar tanto de alguém que não merece. -ela disse e as palavras veiram como um soco, ela gostava de mim e eu era um imbecíl eu a amava por que brigar?!se ela gostasse do primo eu a deixaria ser feliz com ele mas logo suas lágrimas eram visíveis ela escondia o rosto e olhava para o chão não queria mostrar o quanto era frágil quanto os sentimentos sobre mim, ela então continuou a desviar o olhar e não aguentei eu a olhei aquela linda pessoa ali do meu lado, me arrependi naquele instante de tudo o que havia dito por tê-la feito sofrer ela não merecia não tinha culpa de alguém a amar não tinha culpa daquele imbecíl gostar dela, coloquei minha mão sobre seu queixo e o levantei queria que ela encontrasse meu olhar e perceber que eu estava arrependido pelas palavras insanas que dissera, quando ela olhou pra mim dei um sorriso ela não o correspondeu eu não podia culpá-la mas eu me arrependeria o resto da minha vida se não tentasse convencê-la, ela se virou demostrando que iria embora segurei seu braço e a beijei, sabendo que poderia apanhar depois, mas não importava fui com calma ela estava nervosa, ainda havia pequenas gotículas em sua bochecha e em seus olhos eram suas lágrimas, coloquei meu braço em volta de sua cintura e depois subi minha mão até sua nuca os tremores em meu corpo me faziam ir com calma seus cabelos eram tão macios e exalavam um aroma como os das rosas, eu me arrepiei ao toque de seus lábios e notei que ela se arrepiou ao toque de minha mãos,ela estava calma e me deixou conduzir no começo e depois me puxou me fazendo colar contra seu corpo, não resisti e coloquei minha mão sobre seu rosto acariciando-a eu então fui mais ousado e selei meus lábios em seu pescoço que a fez arrepiar novamente queria deixá-la tranquila pois eu estava me segurando para não toma-la completamente selei meus lábios nos seus novamente e aproximei mais ainda nossos corpos, "se controla" eu pensei comigo, esperei muito tempo por isso ela era perfeita e me deixava conduzir aquilo era perigoso...mas senti que era melhor ir com calma, nossos lábios se desconectaram, e decidi ouvir meu coração e lhe susurrei as seguintes palavras...

_fique comigo...não acredito que nem quando quero conversar, acabamos discutindo, não era pra ter sido assim.-eu disse tentando manter a calma com ela ali.

_se você não fosse tão convencido... mas se fizer isso de novo- ela me ameaçou, mas eu jamais a faria sofrer novamente.

_não vai acontecer seus sentimentos estão a salvo comigo pode confiar.-eu disse sabendo que cada palavra que saia estavam certas eu a ama-va e nada me faria decepciona-la novamente.

NARRAÇÃO DE MARYANEE.

ao final das juras que ele havia feito,nos sentamos na rocha novamente ele estava abraçado a mim, senti alguém se aproximar, era amanda.

_hei, casal vamos logo ja vai escurecer.- eu não havia reparado mais o sol estava se pondo os raios de sol eram belos as nuvens ao céu num tom de laranja se mesclava com o rosa, logo seria noite e eu teria que me despedir do dia mais perfeito de minha existência.

_er... amanda você viu a sam?

_ela está na cachoeira.

_oh, sim já vamos.-respondi corando ao ouvir os pensamentos de amanda, que saiu discretamente nos deixando novamente a sós,me levantei do aconchego de seus braços e pulei da rocha, me posicionando no chão de pé, o mesmo ele fez.

_está tarde!- eu disse olhando a expressão no rosto de eduardo.

_ok mas espera.- ele me puxou novamente num beijo rápido de despedida, sem os pares de olhos para observar aqueles dos nossos amigos, fomos andando de mãos dadas na trilha chegando na cachoeira todos estavam a nossa espera.

_vamos pessoal, está tarde!-disse alexandre.

 _ei vocês ficaram esse tempo todo fazendo tricô?!-disse caio encarando a cristina, que estava com muita raiva, seus pensamentos ácidos contra mim não podiam estragar aquele dia.

_cala boca caio, vamos lá-fomos caminhando até chegar no carro do eduardo.

sabe que a anee não vai gostar disso né?!

e daí?!

ninguém irá se meter em minha vida OK?

claro mary pode deixar

tchau desligando.

quando chegamos perto da minha casa ele desceu, como um perfeito cavalheiro e abriu a porta do carro.

_madame...-ele dizia enquanto me oferecia sua mão como apoio.

_gentil senhor...-prossegui com um termo cortês, samantha desceu do carro e foi para dentro, ele me deu um beijo rápido e nos despedimos.

_"bora" eduardo depois vocês se pe...-disse caio ele não completou mas entendi o que ele diria ao final da frase.

_deixa eles-disse amanda.

Entendendo minha história..

_tchau! pertubados.- eu disse, fui andando até a varanda depois de um tempo ainda escutava o carro virando na esquina, entrei minha tia ainda não havia chegado da loja, gustavo deveria estar no quarto, subi e sam estava no meu quarto, sentada na beirada da cama, estava a minha espera.

_agora conta!- ela disse olhando para mim.

_bem, nós ficamos e...-ela nem deixou eu completar, e euforia levantou da cama e disse pra eu contar TUDO.

_espera vou fechar a porta- ela fechou a porta acho que era pra eu não fugir de suas perguntas que vinham sem pausa pra respirar.

_sam acalme-se acho que estou apaixonada por ele eu não sei dizer como é não tenho palavras para descrever.

_que você é apaixonada por ele até os "telletubies" sabem, mas você ficará com ele?-seus olhos brilhavam enquanto eu prosseguia com minhas palavras.

_eu não sei! prefiro o segredo por enquanto, se incomoda?- eu disse juntando as mãos num tom implorativo, com os olhos brilhando para ela.

_tá pode parar com a chantagem eu não vou contar a ninguém!-eu a olhei com desconfiança, ela desviou o olhar e eu continuei olhando para ela.

_qui é? que foi? tá tá eu prometo.- ela mostrou as mãos provando que não estava de dedos cruzados.

_ok agora que já contei tudo.

_tudo bem vou deixar você sonhar com seu humano, beijo boa noite.

_boa noite.-depois que ela saiu, fui tomar um banho e depois fui no msn o eduardo estava on line.

eduardo e mary S2 diz: minha ruivinha chegou bem da varanda até em casa?

maryanee diz: é claro querido.

eduardo e mary S2 diz: é...eu queria falar com você mas depois amanhã pode ser?

mary e eduardo S2 diz: sim mas o que é?

eduardo e mary S2 diz:há você não acha que eu vou contar?

mary e eduardo S2 diz: na verdade sou teimosa!

eduardo e mary S2 diz: eu também sou teimoso!

mary e eduardo S2 diz: me diga apenas o assunto, ein por favor please!

eduardo e mary S2 diz: o bom de conversar com você assim é que seus lindos olhos não podem me convencer!

mary e eduardo S2 diz: ah é então tá, vou ficar curiosa! talvez não durma por sua causa e posso entrar em depressão e...

eduardo e mary S2 diz: calma mary, eu vou contar amanhã por favor pare com a chantagem vai estragar a surpresa.

mary e eduardo S2 diz: ok edu eu aguento até lá.

_MARY tenho que falar com você- gritou minha tia do andar de baixo.

eduardo e mary S2 diz: você vai gostar!

mary e eduardo S2 diz: então tá né, edu tenho que sair depois nos falamos.

eduardo e mary S2 diz: tá, beijo te adoro

mary e eduardo S2 diz: beijo te adoro² hehe.

logo depois fiquei off e desci para ver o que minha tia queria, ela estava na cozinha com a sam, guga estava no quarto, alías guga ia me pagar por ter contado ao eduardo.

_fala!

_recebi uma visita hoje!

_é quem?

_sally!- seus olhos estavam me evitando, no momento que ouvi o nome SALLY senti os músculos de me corpo se contraírem e náuseas, olhei para sam mas ela estava enigmática e não saí nenhuma espressão de sua face, ela estava mergulhada e seus pensamentos, e não fazia nenhum gesto com a mãos estava sentada no balcão.

_o que ela queria?

_entregar isto.- minha tia me entregou uma caixinha de cristal dentro havia um papel especial com detalhes em ouro, a escrita era antiga mas nada cortês foi escrita pela mesma, e fez questão de assinar.

_o que ele contém?-perguntei a minha tia.

_eu não li, ela disse que era apenas para ser entregue a você.

_eu não quero saber nada dessa infeliz, não me importa!- eu atirei a caixa contra a parede e sam a pegou com um reflexo incrível.

_leia- ela me devolveu a caixa e saiu com a mesma espressão ou nenhuma espressão, e minha tia não me olhava diretamente.

_ok- subi com a caixa nas mãos com receio de abrir.

não seja covarde abra, eu pensava afinal de contas o que poderia haver de tão ruim? a covardia venceu eu fui dormir...

no outro dia me arrumei como de costume, fui mais cedo estava frio, e uma fina camada de neblina cobria as ruas, começou a cair pequenas gotículas do céu, mas como eu já estava na escola não me preocupei, logo depois o corredor da escola foi tomado por alguns alunos, a maioria havia faltado, em seguida amanda chega com a cristina.

_ei oi mary!-disse amanda ainda um pouco molhada pela fina chuva que caía,amanda fechava seu guarda chuva enquanto me cumprimentava.

_oi amanda.

_amanda depois nos falamos-disse cristina olhando secamente para mim, apenas retribuí com um leve sorriso siníco para ela que se contorceu de raiva, virando-se de costas para mim deixando apenas eu e amanda.

_eu realmente não entendo o que te faz andar com ela, garanto que ela não é uma pessoa confiável.-eu disse a amanda, é claro a mente de cristina era vazia e fútil mas dela também vinha pensamentos acídos e com um certo ar de inveja contra amanda.

_costume, somos amigas desde pequenas, mas gostaria de saber como foi!- amanda explicou rapidamente e depois me perguntou sobre o "passeio" com um entusiasmo sincero.

_foi ótimo-respondi sem pensar.

_e vocês estão...

_deixa minha ruivinha amanda- amanda logo parou com a pergunta, ao ouvir a voz de eduardo, o que me deixou visívelmente envergonhada.

_ei, eu tenho que saber afinal, se não fosse por mim vocês nem...

_ok amanda depois você fala com ela- ele a cortou sua frase antes dela terminar, logo se aproximou de mim com um beijo gelado pelo frio, sorri depois, era estranho todos olharam para nós.

_bom dia meu amor-disse edu depois do beijo.

_bom dia -respondi.

_vela vela vela- amanda cantarolava.

_ah cala boca amanda.-disse edu ainda olhando pra mim.

_ok depois nos falamos mary.-disse amanda, com um sorriso em seu rosto.

_agora eu quero saber me conta!-eu disse lembrando do que ele queria falar comigo.

_você está muito curiosa!-ele disse com um sorriso sínico.

_depois!-ele prometeu,logo após, o sinal bateu e fomos para sala, todos ainda olhavam para nós, estavamos andando como um casal normal,  de mãos dadas nada de incomum.

_chegando na sala, nos sentamos normalmente juntos é claro, nos fundos da sala, aqueles olhares estavam me irritando.

_o que foi?-perguntou edu quando estavamos sentados, ele havia reparado minha espressão irritada.

_não é nada.-eu disse mentindo.

_sei...-ele disse desconfiado.

_o que er... seu...pri, gustavo disse?-ele disse atropelando as palavras olhando para janela.

_sobre?-perguntei e logo me arrependi, era certo que ele estava falando sobre nosso relacionamento atual.

_sobre nós dois ué!-ele disse uma resposta óbvia.

_ah sim bem ele ainda não... sabe- eu disse em um tom delicado na última palavra quase não saiu as palavras.

_por que você não contou?-ele me olhou sério.

_por que não o vi ontem.-eu disse mentindo descaradamente, pois isso não era desculpa o quarto dele ficava ao lado do meu.

_não quero forçar nada mas...é melhor que ele saiba que você não está...

_nunca estive eduardo foi um mal entendido-eu disse completando a frase que ele dissera.

_eu sei!-ele respondeu e me deu um beijo.

_eduardo? mary? posso começar a aula?-disse o professor tompson, corei ao ver todos olhando para nós.

_claro prof vai lá!-respondeu edu ignorando os olhares ao nosso redor.

a aula prosseguiu normalmente o professor nos olhava frequentemente, mas não havia se queixado no decorrer da aula, edu me passou um papel com a mão e continuou olhando para o quadro branco.

_o que é isso-susurrei.

_leia-ele ordenou.

minha mãe quer te conhecer, está emocionada por eu estar com alguém sabe como é?

_ouw-uma espressão saiu de meus lábios, eu estava surpresa, olhei para ele mas o professor ainda nos observava então peguei a caneta e escrevi:

está brincando né?!vou morrer de vergonha.-em seguida passei o papel para ele, que deu uma leve risada e começou a escrever.

vergonha?não se desespere então depois da aula?-ele me passou o papel.

tudo bem mas, era isso o que queria me contar?-ele sorriu novamente, parecia estar gostando de me torturar, logo me passou o papel novamente.

na verdade é parte mas não é a surpresa.paramos de escrever pois o professor não parava de olhar para nós.

é claro eu poderia ler a mente dele, mas ele fazia questão de não pensar sobre o assunto, parecia saber que posso ler mentes, que bobagem,os minutos finais da aula se arrastavam, o tic tac do relógio na parede acima do quadro branco me deixava impaciente, começei a batucar o lápis na mesa esperando o sinal bater, e finalmente acabou logo guardei os livros  e puxei o edu para fora da sala, é claro ainda faltavam 4 tempos de aula, que tédio...

no intervalo eu e edu fomos em direção ao pátio, a platéia estava lá caio tentando se equilibrar no skate, alexandre zombando da cara dele, amanda estava sentada com um livro na mão, tentando ignorar os garotos, bem não estava obtendo sucesso, eles faziam questão de chamar o nome dela a cada segundo o que a estava deixando irritada, carlos não estava, nem a cristina agradeçi mentalmente por isso,continuamos andando em direção a eles.

_fala aê casal!-disse caio.

_ah cara pare de tentar andar de skate!-disse edu vendo o desastre.

_ei não começe ok.

_eu já tentei não adianta edu-disse alê.

_mary se importa-disse amanda me puxando para longe dos garotos.

_vamos.-respondi ao seu gesto.

_já voltamos!-comuniquei.

_ok não demorem!-disse edu soltando minha mão, enquanto estavamos mais distantes dos garotos ouvi eles imitando a voz do edu zombando dele, e fazendo gestos com a mão.

_diga amanda!

_queria que você tomasse cuidado com a cristina ela está obsecada.-acho que vou mandar ela pegar um senha, sally, guga, minha tia a ordem, ufa quantos problemas mas cristina era pouco em comparação...

_é serio ela está estranha.-amanda prosseguiu.

_sempre foi!-afirmei.

_ela está pior.-é um fato.

_ela detesta ser passada para trás.-outra confirmação da loucura da "troço".

_não se preocupe além do mais tenho problemas maiores.-do que uma adolescente mimada.

_quais?-ela me perguntou com a testa franzida.

_hoje vou conhecer minha...sogra-estremeci com a palavra, a história dos humanos nunca foi gentil para com as sogras.

_minha tia é legal e vai adorar conhecer você fique tranquila.-ela tentou me acalmar

_obrigado amanda.

_já parou de assustá-la?-disse edu quando chegou mais perto.

_oh pare de ser possessivo de um espaço a ela!-amanda disse num tom de zombaria.

_vamos o sinal já bateu.-nem havia notado que o intervalo acabara.

_vamos.-enquanto andavamos em direção ao corredor para ir para a sala, avistamos guga.

não vai me dizer que...

temos que conversar mais tarde, em casa ok?! está em apuros!

não trocamos palavras no corredor e sim pensamentos; a aula correu bem apesar do edu não se comportar, depois da aula fomos para casa dele, eu estava tranquila até descer do carro, e quando chegamos na porta ela a abriu com a cópia da chave que ele possuía, e quando ele entrou bem eu esqueci, meus pés ficaram imóveis no chão, eles não saiam do lugar logo me lembrei da minha tia dizendo" as bruxas não entram na casa de estranhos a não ser que sejam convidados", meus pés pareciam estar grudados ao piso, edu me olhou mas a barreira não me deixava passar.

_mary?

_e..eu acho que o meu brinco caiu.-dei uma desculpa pois ele não podia perceber que existia uma barreira invisível na porta.

_esqueça, depois você procura venha, entre!-agradeçi pelas palavras que ele disse, a barreira cessou e eu já conseguia movimentar os pés, fui rápida para que ele não percebesse nada logo que entrei, senti algo estranho, mas como nunca havia entrado em uma casa de humanos, ignorei meus pensamentos descontrolados, mas algo estava estranho.

_ora você é a maryanee? é aquela mocinha que estava no hospital, oh meu filho ela parece uma boneca.

_mãe...-edu ficou envergonhado, não tanto quanto eu mas estavamos os dois desconcertados com a situação.

_bem como já percebeu essa é minha mãe, aquela é susan minha vó.-a mulher de cabelos grisalhos, me olhou me intimedei com o olhar daquela mulher, minha cabeça começou a doer a queimação no meu peito começou, era como se eu não respirasse, a dor piorava edu me olhou vendo meu estado dona márcia segurou meu braço me dando apoio para que eu não desmaiasse, a dor era intensa demais eram milhares de agulhas no meu corpo a queimação na cabeça era agonizante, a queimação desceu sobre meu corpo era como se tivessem jogado alcool e em seguida riscado um fósforo em cima de mim, não aguentei a dor mas não desmaiei ainda estava meio aturdida ouvia susurros...

_leve-a para cima.

_tá!- alguém me envolveu nos braços e foi andando depois disso a dor ficou mais forte, tudo em minha volta girava, a queimação não diminuía.

_mary? mary? amor diga algo, não dorme, MARY?-a voz estava desesperada.

_coloque isso na testa dela.-senti algo gelado na minha testa.

_droga ela está queimando! mãe o que está acontecendo?- fui perdendo a consciência mas ainda ouvia susurros.

_não sei vou chamar um médico. -a voz mas calma disse, logo a dor começou a parar eu já conseguia ouvir meus pensamentos.

_ela está acordando, meu bem você está melhor?-perguntou dona márcia.

_sim oo..que acon..teceu?-perguntei aturdida.

_meu amor você passou mal derrepente. -disse edu ainda com espressão de desespero no rosto.

_vou ligar para o médico agora!

_NÃO, por favor não é necessário isso acontece ás vezes.-eu menti, o médico poderia desconfiar de algo e nem eu sabia o que havia acontecido.

_temos que falar com um médico isso não é normal.

_eu esqueci do meu remédio foi só isso por isso passei mal.-menti novamente.

_tudo bem, então descance um pouco vou pegar um copo de água.-dona márcia desceu e de imediato a imagem da mulher veio em minha mente, o meu celular tocou mas não atendi e em seguida desliguei.

_por que você fez isso?-perguntou edu.

_não quero falar com ninguém agora.

_você está melhor?

_um pouco.-O que tinha acontecido comigo? eu nunca senti dor de cabeça, nada pode me ferir tão pouco me fazer desmaiar,e eu me senti como se a dor que jamais senti em toda minha vida viessem a mim com uma intensidade 100 vezes mais.

_pronto querida beba, vai se sentir melhor- dona márcia me oferecia o copo com a água.

_obrigado.-ela desceu as escadas edu ainda me olhava desconfiado.

_você quer ir para casa?-ele perguntou ainda preocupado.

_acho melhor, não quero lhe causar mais trabalho.

_então vamos você precisa descançar-ele me ajudou a descer, e me despedi da mãe dele e não vi susan quando desci, edu me levou para casa, quando estavamos na sala de estar meu irmão o olhou e sam também, minha tia devia estar na estufa.

_o que você fez com ela?-pergutou guga com os olhos arregalados.

_eu não fiz nada ela passou mal.-após a resposta minha tia entrar na sala sam me ajudava a sentar no sofá.

_obrigado rapaz, mas agora ela precisa descançar.-minha tia disse gentilmente para edu.

_tchau amor depois venho ver como está.-disse edu ao se aproximar de mim, depois que ele saiu todos me olharam.

_o que foi?-perguntei ao ver os três olhando para mim.

_o que aconteceu?-perguntou sam.

_eu não sei eu só entrei na casa dele e tinha uma mulher e derrepente me senti muito mal.-minha tia imediatamente arregalou os olhos e pediu que eu mostrasse a ela que tentasse lembrar exatamente o acontecido, minha mente começou a rodar vagar no escuro, e imagens começaram a aparecer na minha cabeça como quando você vê um filme e avança as imagens a dor era uma lembrança eu não a sentia mas me lembrava que era forte, logo tomei consciência, eu estava novamente na minha sala de estar, com todos ainda com o olhar sobe mim.

_achei que estivessem extintos...-minha tia susurrou.

_quem?-perguntei e ela ainda estava mergulhada em seus pensamentos.

_susan.

_você a conhece?

_na verdade ela é uma das humanas culpadas pela morte de milhares de nossa espécie.-admito fiquei com cara de pateta na hora que ela concluia frase, como uma humana poderia ser culpada por mortes de bruxos? é impossível, nunca!  fiquei atordoada, os pensamentos fugiam ao meu controle.

_então o que aconteceu foi culpa dela?-perguntei esperando a resposta óbvia.

_sim...

_então ela sabe oh não! ela sabe?!-droga ela iria contar a ele tudo.

_calma ela não deve saber os humanos demoram a perceber a presença de bruxos.

_então...-esperei ela terminar de me explicar.

_alguns deles ainda mantém os feitiços de pega-bruxa.

_pega-bruxa?-repeti a palavra com um tom de interrogação.

_sim ela faz as bruxas perderem o controle e sentirem dor mas é apenas um estado ilusório, na época muitos humanos morriam pelo fato de tentarem matar nossa espécie e desenvolveram essa técnica.

_idiotas.-susurrou sam.

_a essa altura ela deve ter notado o que somos.-disse guga, eu estava bem, ao menos não sentia dor.

_vou subir quero descançar.-eu disse.

_eu ajudo-disse guga, eu não neguei sua ajuda estava cansada, quando estavamos no quarto ele arrumou as cobertas e puxou as cortinas estava frio, ele me ajudou a deitar, estava atencioso mas notei que seus pensamentos estava obscuros e não conseguia ouvi-los, e antes dele sair decidi questioná-lo ao fato da ligação para edu que ele fez.

_espere.-ele ia saindo.

_diga.

_senta-fiz um gesto com as mãos para ele sentar na beirada da cama.

_já sei o que vai dizer.

_então me explique, por que?

_não achei que fosse preferir ele a mim.-nesse momento senti um acúmulo de lágrimas em meus olhos, e uma pequena dor no coração, ao vê-lo sofrer por mim.

_eu não...-ele me olhou e sorriu limpando as lágrimas que fugiram de meus olhos.

_não fique assim mary ficarei bem eu...posso superar.-bem isso me deixou pior do que antes mas tentei fingir, apesar dele ser super protetor, infantil(ás vezes), ele era gentil e atencioso comigo, queria retribuir mas não escolhemos quem amamos...

O livro a chave e a boneca

dormi, e no sonho havia uma chave e uma boneca, e um livro pequeno parecia um pequeno chaveiro, e depois o alarme do despertador toca, eu estava me sentindo bem, logo ouvi batidas na porta.

_mary está melhor?

_dor de cabeça sam.

_beba isso Anee mandou- peguei o copo com um líquido transparente, no primeiro gole engasguei.

_credo que gosto horrível o que é?

_é um purificador de sangue.-guga entrou no quarto me assustou.

_er toc toc -ele fez o barulho ao notar meu olhar.

_minha mãe disse que você estava com o sangue sujo por aquele negócio que aconteceu.

_mary você já abriu a caixa?-ela disse enquanto eu bebia aquele purgante. balancei a cabeça dizendo não.

_não via abrir?

_não-respondi depois de beber o "remédio".

_pode ser algo importante.-disse gustavo.

_não interessa.-eu disse e sam desceu levando o copo, deixando eu e guga somente.

_sabe o que é você está com medo!-disse guga de pé, frente a mim.

_cala boca, me deixa!

_não vou mas te pertubar mary a vida é sua.

_eu sei e é isso que quero!vamos mudar de assunto ok ?-ele se sentou na beirada da cama.

_tá-ele disse com raiva.

_vocês estão juntos?

_não precisamos falar sobre isso.

_eu preciso saber, não é?!-apenas o olhei.

_prometo que não vou dar palpite-ele disse esperando minha resposta.

_eu estou namorando com ele.-respondi tão rápido, sem pausa.

_ah qual é achou que eu ia espancar ele ou ameaça-lo?

_na verdade não contei por que não tive oportunidade!-eu disse logo percebi um linha entre os lábios era um sorriso sínico ele sabia que não era verdade.

_ahãm tá bom mary-ele riu novamente e eu sabia porque.

_tá agora que já sabe, FORA DO MEU QUARTO!-ele se levantou e eu joguei uma almofada em suas costas.

_ok marrenta.-ele ia saindo depois se virou.

_lembrando, você está atrasada.-quando olhei pro relógio era 6:30 eu dormi quase um dia inteiro corri para me arrumar, o que não foi difícil em 10 minutos estava pronta e bem arrumada, olhei para a pequana caixa de cristal, eu estava curiosa mas prefiria não abrir, fui para a escola, guga já tinha saído e eu fiquei um pouco aliviada, cheguei na escola no horário, e todo mundo já estava lá.

_oi gente-eu disse.

_oi amor-logo o edu veio me abraçar e me dar um beijo de bom-dia.

_ahhh já de manhã?! cara acabei de tomar café-disse caio.

_tenho culpa de você não arranjar ninguém.

_hahaha você é engraçado pra caramba né-ele disse sem humor.

_mary estavamos falando de ir em uma pousada no final de semana e aí?-disse caio.

_ah gente depende de vocês- eu disse.

_então vai geral-disse alê entusiasmado.

_esperaí quem vai alê?-perguntou carlos.

_eu, você , edu, dinha, cris, caio, e agora se a mary for são 7.

_quê? só vai homem?- disse caio.

_ah valeu caio!-disse a dinha (amanda)

_você não conta!- amanda ficou vermelha de raiva.

_caio seu idiota tem mais gente eu falei que daqui da NOSSA  galera.-disse alê

_ah explica então! seu mané.

_pow vai ser qual pousada?-perguntou edu pro alê.

_aquela lembra edu do final do ano o tio do carlos é um dos donos?

_ahhhh sei...qual é não.- edu falou rindo.

_pow lerdo do outro lado da cidade vários estudantes vão pra lá, "pousada do sol"

_aff que nome brega!- disse caio

_humm por que será que tem esse nome?!-disse alê.

_aí você podia chamar a ju e a rafa! meu tio não vai ligar.- disse carlos, fiquei olhando pra cara deles, será que eles não perceberam que tinham garotas ali, homens todos iguais.

_aí mary chama a sam!-disse a dinha, ela não queria ficar sozinha e sabia que a sam nunca ficaria com aqueles garotos

_boa idéia dinha.-disse caio olhando pra amanda.

_aff.

_eu falo com ela.- eu disse pra alegria dos garotos.

depois o sinal bateu final de semana estava parcialmente organizado, depois das aulas chatas o caio pediu que eu fosse convidar as garotas para o final de semana na pousada, porque se ele fosse convidá-las pareceria que ele queria que elas fossem mas com outras intenções(o que era verdade) mas eu fui mesmo assim e elas disseram que iam, no intervalo estava todo mundo em uma mesa no pátio discutindo horário e tall's.

_então no carro do edu vai 5 pra não ter problema.- disse alê.

_ah vai a mary a dinha, mary você ligou pra sam?-perguntou edu.

_ih ela não vai- eu realmente liguei para sam e ela prefiriu não ir(desculpa dela: muitos humanos)

_então tem 2 lugares vagos.

_ah vai o caio e a juh.-disse carlos, aliás os pensamentos do caio estavam eufóricos

_legal então.-disse juh.

_a rafa, cris, alê, e eu vamos no outro.-disse o carlos.

_então pronto, sexta a noite geral na casa do caio.- depois de tudo arrumando, o sinal bateu o todos foram para suas salas, eu e edu fomos juntos é claro.

_amor o guga vai?

_não sei, por que a pergunta?- dã como se eu não soubesse.

_ele disse que ia.

_não sabia nem dessa viagem da galera.

_você anda meio desligada.

_eu sei.

_hoje eu falo com ele.

_pensei que fôssemos passar a tarde juntos?

_na.. sua...casa?!

_é por que o espanto?

_por nada, aliás não vi sua vó quando eu er...passei mal.- eu disse já dentro da sala.

_ah ela não mora conosco aliás ela quase não vai na minha casa e justo quando você passou mal ela estava de passagem lá em casa-nesse momento percebi que aquela mulher já sabia de tudo...me perdi em pensamentos tentando achar soluções.

_ô mary, desligada? tá aí?- disse edu fazendo gestos com a mão.

_hamm

_garota você as vezes me assusta.

_desculpa estava pensando.

_então, já que você tem muita coisa para arrumar na sexta você fica a tarde toda lá em casa o que acha?

_tudo bem, caramba hoje é quinta?

_sim, ah  mas acho que vai dar tempo.- claro que iria dar tempo com minha velocidade amala estaria pronta em menos de 5 minutos, a aula seguiu normalmente eu estava ansiosa para o sinal bater queria ir logo para casa, depois que saimos o caio gritou 11:30 edu, fui pro carro do edu depois conversamos um pouco e ele me levou em casa.

_você prefere que eu te ajude?

_não precisa, aliás você também precisa arrumar suas coisas, então amanhã eu prometo, que passo a tarde inteira com você.- eu disse beijando ele.

_olha que eu vou cobrar.

_ah pode cobrar, você vai cansar de mim, o dia todo com você.

_ah tenho certeza que aguento.

_ah palhaço.- ele me puxou pela cintura me dando um beijo intenso, que me tirou o fôlego.

_ô garoto eu tenho que arrumar minhas coisas.

_já?! espera um pouco- não vou mentir eu bem que queria, continuamos lá nos beijando.

_vou deixar você ir, mas só por que amanhã vou ficar com você um dia inteiro.

_ok- beijei ele de novo e fui andando até a casa, quando entrei parecia que alguém ia sair com uma "serra elétrica", estava tão calmo parecia  cenário de filme de suspense, fui para meu quarto arrumei tudo tão rápido em menos de 5 minutos estava tudo pronto, depois fui tomar um banho e em seguida me dirigi ao quarto do guga que estava com a porta aberta, ele estava lá deitado em meio as cobertas.

_ACORDA!- gritei e pulei na cama, como fazia sempre para acordá-lo.

_credo garota que susto.- ele disse quando me viu.

_levanta, já é muito tarde!

_deixa eu dormir.- ele virou novamente puxando a coberta.

_você vai? fala logo.- eu disse.

_NÃO.

_ih estressado, então, pode dormir, tchau.

_ei você vai?- ele despertou.

_claro.

_o eduardo vai?

_também.

_e resto da galera vai?

_claro né?

_então tá, agora SAI quero domir.- joguei uma almofada tão forte na cabeça dele, acredito que ela tenha descosturado com o impacto, saí rindo, o ruim é que com a malinha pronta não tinha mais o que fazer, decidi arrumar meu quarto e com sorte teria bastante coisa para fazer e assim ficaria distraída pelo menos um 10 minutos, mas se eu o fizesse como os humanos fazem ia demorar uns 50 minutos, fiquei pensando e calculando o tempo necessário para me manter ocupada, assim fui limpando, tudo arrumei os livros, cd's, roupas que estavam jogadas, ufa bastante coisa tirei o pó e olhei novamente a caixa mas pensei que se resolve-se abri-la poderia acabar com meu final de semana e mais uma vez não tive coragem de abrí -la, fui arrumar as caixas que ficavam em uma parte escondida no closet, ali haviam diversas coisas minhas de quando era mais nova realmante não sei como resistiram ao tempo afinal de contas já faziam 100 anos, não havia muito pois fiz questão de jogar tudo fora, era doloroso pensar em minha vida quando criança, dentro da caixa encontrei jóias antigas. e belas mas não é costume usá-las diariamente,  eram jóias de minha mãe uma caixa com a aliança de meu pai e de minha mãe com os nomes gravados HELENA E JAMES 

ETERNAMENTE, 

aquilo era deprimente me vi ali sentada em meio a poeira revirando um passado que sempre quis esquecer, joguei as alianças dentro da caixa e algo trincou, quando olhei era minha boneca de porcelana  com a força que joguei as alianças elas bateram no rosto da boneca e ficou um rachadura no nariz até a metade  da boca.

_boneca estúpida!!- eu gritei devia tê-la jogado fora, a última lembrança de tudo.

joguei-a novamente com o intuito de quebra-la realmente, e consegui é claro mas algo fez mais que um barulho de porcelana quebrada parecia um barulho de livro caindo me levantei e fui olhar, bem, a boneca estava em pedaços apenas o vestido inteiro, quando olhei novamente vi um pequeno livro, pequeno mesmo, e pesado, na frente um desenho de um estrela na verdade um pentagrama, peguei-o e fui sentar na cama, logo me lembrei do sonho a boneca o livro mas faltava a chave logo as pedras em meu colar brilharam e notei que a chave era o meu colar retirei-o de meu pescoço e  coloquei no desenho da capa do livro que triplicou de tamanho, estava escrito:

Diário de helena.

19/01/1900

hoje foi tão estranho Anee quer que eu saia de londres, mas eu gosto tanto daqui é uma cidade mágica...- depois que olhei a letra, meus olhos me traíram.

_lágrimas idiotas!!

gritei no silencio do quarto, era letra dela minha mãe, minha mãe eu chorava e soluçava sem parar agradeci mentalmente guga estar dormindo, começei a ler era linda a letra e as folhas estavam em perfeitas condições, minha mãe deixou seu diário para mim, de certa forma ela estava comigo eu iria conhê-la melhor através de suas palavras fielmente registradas em seu diário...

hoje fui comprar um vestido para o baile, é tão belo e elegante creio que será perfeito, minha mãe quer que eu conheça um homem quer que eu me case, realmente não quero, e ela já o conhece e diz que sua família tem grande influência na sociedade, que besteira, afinal de contas uma bruxa não precisa de uma vida social tão... chata é a palavra, todos aqueles jantares fomais e danças intediantes, eu não quero isso para mim afinal, para quê quero isso? viverei tempo demais e terei que sumir para não surgir desconfianças sobre o que somos, meu pretendente é um bruxo também é claro, sua família é de uma linhagem antiga dentro de algumas horas estarei noiva, rezo para que o cosmos e as forças da natureza me ouçam, eu quero me casar por amor e não por obrigação, agora tenho de ir, adeus diário contarei como foi o noivado assim que chegar meu pretendente me espera lá em baixo.

A viagem

Minha mãe era tão... romântica como ela pôde se casar com meu pai então?quando passei as páginas, ouvi batidas a porta, logo retirei o colar e ele voltou a ser um pequeno chaveiro. eu o coloquei dentro da gaveta, não havia perigo já que a chave estaria sempre comigo.

_mary posso entrar?

_entra guga.

_que cara é essa?

_cara? que cara?! eu não fiz nada!- eu disse tão rápido que as palavras quase enrolaram quando pronunciei.

_ah sei... e minha mãe está te chamando.

_tá eu ja vou.

_ah tá.. bom, demora não!

_ok.

_ah mary?

_o que?- quando eu olhei ele jogou a almofada na minha cara.

_AH SEU PALHAÇO!- ele saiu rindo

desci e fui falar com minha tia.

_fala..

_não acredito mary, você está com aquele humano!

_tia eu...

_tia nada isso é perigoso, não achei que você fosse tão longe com isso!

_ok se é isso então vou subir.- eu disse furiosa.

_ainda não acabei!

_então diga logo!

_sam foi embora!

_oo..que? como a assim?- gaguejei.

_ela sabe o quanto isso é perigoso!- não acreditei ela se foi e me deixou sozinha, bela amiga, subi para o quarto com raiva, e deitei pensei em tudo, desde que cheguei minha vida tornou um rumo diferente e imprevisível.

_acorda!- o guga gritou. enquanto passava pelo meu quarto rapidamente, fui para a escola com ele aff.

_mary que cara é essa você sabe que ela tem razão.

_não quero falar sobre isso!

_medrosa aposto que nem abriu a caixa da sally!

_para o carro!!

_quê?

_PARA A DROGA DO CARRO!!!

_NÃO.

_eu quero descer.

_garota fica quieta, ou você acha que fugindo os problemas vão sumir?

_você não sabe de nada!- eu disse entre os dentes.

_ah não?!- ele começou a rir só não sei se era de deboche.

_dá pra parar!

_aliás tome cuidado, você apesar da idade, é tão ingênua quanto uma criança.- eu saí do carro vermelha igual um tomate de tanta raiva, o sinal bateu logo que entrei no corredor, fui para a sala o edu estava me esperando.

_oi amor, que cara é essa?

_nada, hamm... tudo pronto?

_claro.

_antes de irmos para minha casa passamos na sua, pegamos a sua mala e ficamos lá em casa a tarde toda que tal?

_ótimo então.- a aula seguiu normalmente e na saída eu soube que um tal de vitor também ia conosco fiquei feliz amanda não ficaria sozinha, estava completo os 5 casais, cheguei em casa e peguei a mala e fomos para casa do edu.

_sua mãe está?

_não ela foi trabalhar.- senti o coração bater mais rápido.

_vamos ver um filme?- edu disse.

_ok -subimos para o quarto dele, ele levou minha mala e eu estava olhando os filmes.

_eu queria te dar isso-ele me olhou travesso, puxou uma caixinha abriu e me deu um colar lindo, era uma espécie de cristal dentro do mesmo, havia pequenas pedrinhas formando uma rosa vermelha, ele olhou para mim esperando minha resposta.

_é lindo... mas como sabia que gosto de rosas?foi a dinha?

_na verdade eu estava passando por uma joalheria e vi esse colar e pensei em você imediatamente, eu não sei senti algo estranho.

_eu amei, obrigado.-ele logo pegou o colar para colocar em meu pescoço, abriu o feixe o envolveu em meu pescoço.

_nosso compromisso...- ele beijou meu pescoço depois que colocou o colar.

_a rosa combina com você...

_como assim- olhei para ele surpresa.

_apesar de bela ás vezes nos ferimos para chegar até ela- ele não se feriu tanto quanto eu.

_combina conosco -eu disse tentando igualar as coisas.

_sabe, era isso, mas toda vez que tento fazer algo para você, nunca sai como deveria- ele disse desconcertado.

_realmente.- concordei.

_sabe você está com uma cara não muito boa.- ele disse, realmente eu estava preocupada sam foi embora e não deixou ao menos um bilhete.

_sam se foi.- eu disse encarando o vazio.

_vocês brigaram?

_na verdade eu não sei o motivo, ela apenas foi embora.

_não fique assim ela deve ter tido os motivos dela.

_eu sei...- e sabia mas fiquei triste por ela nem ao menos ter dito adeus.

_o caio que não vai gostar muito disso sabe, ele tinha uma quedinha por ela.-ele disse rindo.

_queda?! há ele tinha era um tombo!

_é verdade.

_nem todos tem sorte como eu sabe?! a minha garota é perfeita!

_o que te faz pensar isso?

_humm vamos ver, bonita? confere, inteligente confere, tem o beijo mais delicioso do mundo...humm- ele me olhou negativamente.

_não tenho certeza sabe- ele foi dizendo.

_ah não?!- eu disse debochando.

_preciso conferir isso...- ele logo me beijou, e foi tão intenso, continuou com o beijo que invadia meu corpo de tantas emoções, meu lado humano estava tão aflorado desde que o conheci, ele deslizava as mãos sobre meus cabelos, e colava o corpo, suas mãos deslizaram sobre minha blusa desabotoando os botões, mas justo no momento...

_pode atender.- pois é meu celular tocou.

_alô, que foi guga.- edu fez uma cara péssima.

_uma notícia.

_ruim?

_creio que sim.

_ fala!!

_é a sam.

_o que tem?

_ela está com...

_PARA DE ENROLAR FALA!

_soube que a ordem, a convidou para pertencer ao clã deles...

_e o que e.. ela disse- minha voz caiu eu estava pasma.

_mary sinto muito, ela aceitou.

_não, ela não pôde!

_mary, ela não teve culpa.

_eu... sei vou desligar.

_mary você está bem?

_não, mas... vou ficar! acalme-se

_ok.- desliguei o celular, e não acreditava no que acabara de saber.

_ a caixa!!!- eu gritei adu não entendeu.

_quê?! mary você está louca?

_edu eu tenho que ir em casa já volto!- corri desci as escadas, fui tão rápido cheguei em casa em uma velocidade sobre humana.

_mary?- guga estava na sala, passei por ele tão rápido em menos de um segundo estava no meu quarto, abri a caixa e peguei a droga do bilhete.

Querida bruxinha, receio que tenha que arrumar outra amiga, pois samantha Monroe kazan Rawlings, acaba de aceitar, nosso pedido a se juntar a ordem, e sabe qual vai ser a 1º missão dela para finalizar seu  juramento?! oh não vou estragar a surpresa, ah seu "irmão" é o próximo.

Ass: Sally.

meu ódio foi tão grande, todos mentiram para mim e ela não teve coragem de me contar, que ódio minha vontade era de matar a sally, a sam e todos, peguei a caixa e atirei com toda força que tinha, joguei-a contra a parede que estremeceu a casa.

_FALSOS, DESGRAÇADOS, VÃO PRO INFERNO!!!!!!!- gritei querendo que as palavras que sairam de minha boca jamais voltassem a minha mente eu não queria pensar em nada, todos me enganaram, todos!! até minha melhor amiga, achei que pudesse confiar nela, a ordem, arg...idiotas, despresíveis, começei a chorar, e alguém entra no quarto não precisa se um gênio para saber quem é.

_ SAAAAI DAQUI AGORA!!

_ garota você está louca??

_você é outro falso vai embora!- eu estava chorando de raiva aliás muita raiva.

_do que está falando?- atirei o bilhete, na cara dele.

_leia! em alto e bom som- ele assim o fez, e não demonstrou nenhuma espressão.

_disso eu já sabia.

_então vá com eles não preciso de você mesmo!- eu disse com a voz grave e quase chorando novamente.

_quê garota?

_guga me deixa, e adeus vai ser mais um da ordem.- ele ficou sério, muito sério, e olhava fixamente,depois surgiu uma pequena linha no cando de sua boca, um esboço de um sorriso.

_bobinha você né?!- ele disse dando um tapinha na minha testa.

_eu?!

_eu nunca vou deixar você, OUVIU?! sempre estarei aqui para quando você precisar.-derrepente um anjinho apareceu no meu ombro e um diabinho, e o guga me olhava, como daquela vez sabe?! do beijo.

anjinho: lembre-se o edu está confiando em você.

diabinho: ih garota qual é, ele é o maior gato, agarra logo, o outro nem precisa saber.

anjinho: faça a coisa certa!

diabinho: ih escuta ela não, ela tá encalhada e não sabe de nada, o que é proibido é melhor não acha?!

anjinho: cala boca, ela vai fazer a coisa certa!

_chega vocês- balancei a cabeça e eles sumiram, eu estava ficando louca caramba agora estava tendo alucinações, o que eu faço?!

_mary você está bem?

_tchau guga!- eu disse e saí correndo, corri para casa do edu, o celular estava com 6 chamadas perdidas, todas dele, é seu anjinho você ganhou, logo a voz do diabinho " por pouquinho né?!" ah cala boca,cheguei edu estava na varanda.

_o que deu em você?

_se importa se eu não falar sobre isso?

_não né?!mas você está bem?

_estou, vamos entrar.- o tempo passou rápido vimos uns filmes, e é claro, juntinhos, ele não tentou nada depois da doideira, acho que ele ficou com medo de mim rs.

_vamos para casa do caio.

_vamos.- chegamos lá a jú, rafa e o carlos estavam lá e é claro o caio, faltavam vitor, cristina, dinha, e alê.

_gente soube que lá perto tem um camping, vai ser muito show.-disse caio.

_vai muita gente para lá?

_ah os adolescentes gostam de ir para lá pra...

_ter privacidade, né caio?- edu o olhou.

_ah é.

_ih deve ter bicho, não?!- disse ju.

_eu  te protejo.- disse caio a abraçando.

_caio sabe eu não ia falar nada, mas não olhe agora, tem uma aranha no seu ombro.- o caio pensou que era brincadeira, mas com uma ajudinha minha realmente tinha uma aranha.

_ahhhhhhhhh- ele gritou.

_ô menino para de frescura.- eu disse, peguei-a e joguei pela janela.

_caramba o ninja do caio tem medo de aranha.- disse edu.

_ah acabou a brincadeira.- todos riram.

_chegamos!!- gritou alê, e estava a cristina, dinha e vitor logo atrás.

_vamos.- todos foram para o carro, é claro zuando muito,quando chegamos lá nossa era lindo, a pousada tinha tudo quadra, piscina, spa, um local para festas, palco, era gigante, tinha área de jogos, tudo era PERFEITO.

_tá são 5 quartos, 10 pessoas, então 2 pessoas em cada quarto.- disse carlos, o tio dele liberou os 5 quartos para o pessoal, é claro os quartos eram grandes mas no momento que ele disse 2 em cada quarto todos se olharam e perceberam que estavamos em par.

_eu e mary.- disse edu mas isso é tranquilo, bem eu acho, afinal de contas somos namorados né?!

_eu fico com a rafa -disse o caio.

_nada disso minha amiga fica comigo.- disse ju, ela não queria ficar sozinha, (ela ainda não tinha escolhido o garoto que iria "ficar") prefiriu dividir o quarto com uma amiga.

_tá bom calma.- disse caio rindo.

_por que não fica meninas e meninos.- disse dinha.

_aff - o caio disse quase fuzilando a dinha com os olhos.

_então a cris fica com a dinha, ju e rafa, eu e alê, caio e vitor.- disse carlos, todos pensaram.

ê o casal ficou junto em um quarto.

em seguida todos foram para os quartos,o quarto era grande e lindo tinha duas camas, um closet, banheiro e tall's.

tomei um banho edu fez o mesmo, depois dinha e caio bateram na porta dizendo que eles iriam para a cachoeira, e que todo mundo ia.

_vamos amor.-disse edu, quando já estavamos prontos, o caio estava louco pra ficar com a rafa, e sabe o que eu notei a dinha estava morrendo de ciúmes, como eu nunca percebi isso? ela gostava do caio!o pior que a rafa queria ficar com o carlos pelo menos era o que seus pensamentos diziam, os pares estavam quase formados a ju estava pensando se o alê iria ficar com ela, a rafa queria o carlos, a cris aff ela ficava com qualquer um mesmo, e o vitor é lindo, e ela já estava babando por ele, quando percebi sobraram dinha e caio, na hora tive aquelas crises de riso sozinha sabe?!

_ih a louca bebeu o quê?- disse edu

_nada amor, se liga vou te contar uma coisa.- fomos pro carro quando chegamos na cachoeira, que era linda eu sei eu morava perto de uma mas aquela era linda demais e lá tinha vários esportes radicais, o turismo é movimentado naquela cidade, e ainda tinha um festival de bandas, e no domingo iriamos acampar, esse final de semana seria PERFEITO.

_edu você percebeu que a dinha está afim do caio?

_QUÊ? DO CAIO???

_repara só.

_agora entendo por que você riu tanto, eles vivem brigando.

_logo vi, deve ser para disfarçar.- olhamos o caio tinha jogado a dinha na água, ela estava vermelha de raiva ou de ciúmes eu nem sabia mais, depois apareceram um grupo de adolescentes como nós que estavam curtindo o feriadão na cidade, estavamos eu dinha caio(tadinho  a rafa deixou ele de lado) eram dois meninos(diego, e bruno) e uma menina(julia), ficamos conversando e eles estavam contando do festival, disseram que era muito legal,eles frequentavam bastante aquela cidade.

_então, meninas nos encontramos no festival.-disseram os garotos, a menina era prima deles eu acho.

_amanda pelo menos disfarçava né?- disse o caio, era tão engraçado o ciúme, não admitido dele, mas depois eu olhei para cara do edu e ele também estava morrendo de ciúmes.

_own fica com ciúme não amor- dei um beijo nele depois começei a rir, passamos a tarde na cachoeira depois voltamos para pousada.

_10:00hrs ein mary, estamos esperando no hall.- disse a dinha, eu e edu subimos para o quarto, e eu fui tomar banho, acredito que eram umas 9:00hrs, lavei os cabelos, depois de 20minutos eu saí do banho edu estava olhando o meu colar, que eu havia retirado antes do banho.

_é lindo seu colar!- ele disse, eu estava de roupão secando os cabelos, ele me olhou, ainda segurando o colar.

_eu também acho, é uma pequena lembrança de meus pais- sentei ao seu lado na cama, seus olhos estavam espressivos olhando para mim, e continuei prosseguindo com a história que eu teria que omitir algumas partes,é claro.

_antes do do...acidente- eu disse ele me olhou desconfiado mas logo sua espressão se normalizou, por que eu mentiria?bem além do óbvio ele não pensaria nada de diferente.

_ela me entregou o colar, eu era pequena não tinha nem 7 anos.

_entendo ao menos ela deixou algo de lembrança.-se ele soubesse de tudo não diria algo assim, pois de fato, fico feliz em saber o quanto meus pais me amavam, mas dói em nunca ter ao menos convivido um pouco mais.

_isso me conforta-eu disse.

_esse colar é diferente.- ele disse, olhando novamente o colar.

_é um pentagrama!- ele franziu a testa.

_acho que já escutei sobre isso.

_por certo deve ter escutado coisas ruins?!- eu disse ele franziu a testa novamente.

_um pouco.- ele admitiu.

_o pentagrama é um dos símbolos mais utilizados por pagãos e magos no geral.... e aliás Ele constitui um amuleto bastante eficiente, e também é uma bela jóia. 

_magos, tipo bruxa ,varinha essas coisas?- ele me olhou surpreso, acredito que tenha falado demais, mas só por isso ele não iria descobrir que sou uma bruxa, pensei em algo rápido para mudar o assunto.

_é só uma história edu, nada mais- eu sorri e ele assentiu.

_você é cheia de surpresas, vou tomar banho já volto.- continuei me arrumando, coloquei uma saia jeans, all star branco, blusa preta com detalhes azuis, meu cabelo já estava seco, fiz uma make para noite, o edu se arrumou, estava lindo é claro, quando estavamos saindo ele me puxou e me deu um beijo tão intenso, que me fez corar, ele me olhou com uma espressão diferente, eu nunca havia visto aquele olhar, só em uma pessoa...afastei os pensamentos insanos de minha mente, ah bobagem.

_que demora.- disse o caio, ele estava louco para ir, afinal de contas não havia feito sucesso com a rafa ou a ju.

_caio você devia estar feliz, evitamos 30 minutos de toco, que você iria levar.- eu disse zombando dele.

_duvido, hoje eu pego várias.- pode ser impressão minha, mas notei que a dinha o fuzilou com os olhos.

_ah cala boca e vamos.- disse dinha, estava todo mundo, a cristina e o vitor já tinham ficado, a ju  e alê, carlos e rafa, só faltavam os dois turrões.

Momento feliz

O festival estava incrível o local estava lotado desde rockeiros,pagodeiros,patricinhas, misturas de tribos, pessoas, estilos, um ótimo lugar para se divertir com os amigos.

_Vou andar por aí bye povo- disse caio, os outros estavam dispersos, ficaram apenas eu, edu, e dinha.

_gente odeio ficar de vela então vou andar um pouco, tem vários gatinhos nesse festival- dinha comunicou.

_cuidado para não se perder-disse edu.

_ah tá- ela disse e saiu.

_Vem amor vamos curtir.- edu disse e me puxou pela cintura, me fazendo flutuar com um beijo devastador, ao som da música, que era lenta pois ainda estava no começo do festival...

Depois de algumas horas caio estava com uma garota, imaginem"ele conseguiu", logo depois todos estavam no mesmo local, menos dinha,começou o festival a 1º banda era legal "kjm" nome da banda(vai entender né?!), logo na 7º banda começamos a nos preocupar com amanda que havia sumido a horas, todos decidimos procurá-la em par, para não ocorrer mais desaparecimentos.

_Gente ela deve estar com um cara, deixa pra lá, vai estragar nossa noite-disse cristina um pouco bêbada,percebi que pessoas quando bebem se tornam inconvenientes, e antes que eu pudesse dizer algo.

_CALA BOCA!!! você não sabe de nada, sua cobra mediocre, não quer ajudar?! não atrapalha.- disse caio, furioso, todos olharam estupefatos, ele explodiu(eu gostei)ele estava muito preocupado tanto quanto nós ou até mais.

_OK vamos- eu disse todos procuramos mas era muita gente nas ruas, como achar uma agulha em um enorme palheiro, mas eu já conseguia distinguir pensamentos, edu procurava, perguntava e nada, liguei para o celular de dinha mas estava fora de área ou estava desligado.

_Meu Deus onde ela se meteu!-disse edu colocando a mão sobre a testa franzida de preocupação, eu estava aflita será que aconteceu algo ruim?decidi usar meus poderes, pedi para irmos a um local mais calmo, ele não entendeu mas assentiu, me sentei em um banco de praça, e procurei em cada lugar os pensamentos de amanda, bruxas podem desenvolver feitiços e eu era boa com o elemento ar, ele traria alguma pista de amanda.

_Aos ventos,cosmos, eu peço ajuda me traga a resposta que procuro...

NARRAÇÃO DE EDUARDO

Ela pediu para parar, não entendi mas ela é sempre estranha talvez hoje eu desvendaria seus segredos, ela susurrava pausadamente.

_Aos ventos, cosmos, eu peço ajuda me traga as respostas que procuro, sua serva aqui está!-ela abriu os olhos e um brilho iluminou seu olhar era algo fascinate e belo, ela pôs a mão apoiando o queixo e assoprou, um brilho que lembrava vagamente purpurina seguiu um caminho, sabe quando você manda um beijo pelo ar para alguém distante ela fez os mesmos gestos mas apenas assoprou na palma da mão, com o caminho iluminado que ia seguindo a um local mais distante, ela correu tão rápido pelo mesmo, que mal pude acompanhá-la.

NARRAÇÃO DE MARYANEE

Não me importei com nada logo ele teria que saber, o elemento ar foi o grande responsável pelo feitiço ter saído como planejei.

Quando chegamos ao local a encontramos chorando e com um homem segurando seu cabelo, a espressão de amanda era de extremo terror e medo ela gritou ao nos ver.

_Ele está armado!!-O homem de aparência grotesca estava segurando-a com força e apontava a arma em suas costas, em uma tentativa frustrada de não gerar suspeitas  de que portava uma arma de fogo,e estava disposto a atirar a qualquer momento, em uma velocidade sobre humana, tentei desarmá-lo é claro  me certifiquei de que amanda não sairia ferida o peguei pelo meio da arma travando o gatilho, e joguei dinha contra edu que a segurou, ele me olhava deslumbrado, o homem tentou me ferir com uma faca  que estava escondida por trás da blusa, para alguma eventualidade.

_desgraçada- o homem disse ao tentar me ferir com a faca, que quebrou ao tocar minha pele de mármore.

_Olhe bem como fala!- eu disse com a voz mais grave e autoritária, logo após as palavras dei um chute em seu estômago, tão forte que ele se chocou contra a parede que estremeceu, no impacto.

_Vamos!!- eu disse, apoiavamos amanda enquanto andavamos, ela ainda estava chorando, quando liguei para o resto do pessoal para dar a notícia,enquanto caminhávamos, eduardo me olhava desconfiado.

O que ela é?-ele pensou, e logo respondi como se ele tivesse dito em voz alta.

_eu vou te contar, mas não agora!-ele me olhou e riu.

_pode ler minha mente?-ele questionou.

_sim, mas vamos cuidar de amanda agora.

_você tem razão-ele admitiu, ainda um pouco distantes avistei rafa e carlos.

_Eles chegaram!!- rafa gritou.

_CARAMBA amanda o que aconteceu?-caio disse abraçando-a, quando chegamos até eles.

_gente desculpa eu fui quase assaltada se não...-eu lancei um olhar negativo interrompendo suas explicações.

_fosse o guarda que encontramos- eu completei e ela entendeu, logo pôs se a falar.

_isso o gurda tomou conta da situação logo depois.- ela emendou minha mentira.

_que bom que te acharam dinha-disse jú.

_Vem eu te ajudo!-disse caio apoiando dinha até o carro, acho que quando se passa pela situação de quase perder alguém importante acabamos por valorizá-la.

Quando chegamos  na pousada, dinha foi falar comigo e os outros foram para os quartos ou para sala de jogos não sei realmente ao certo,caio disse a dinha que se precisar era só chamar(aí tem!)quando chegamos no quarto edu trancou a porta e sentou na cama, dinha ficou de pé, eu estava com receio de falar também com 2 pares de olhos sobre mim quem não ficaria?!

_Pode falar-disseram em coo.

_ok, como vocês perceberam eu sou um pouco diferente- logo me interromperam.

_Diferente é pouco não acha?!- disse edu, e dinha o cutucou

_ok continue-então tomei folêgo mais uma vez.

_eu sou...mais velha do que pensam, venho de Londres, isso eu não menti-eu esclareci.

_venho de uma família de bruxos- novamente me interromperam.

_É O QUE????-eles me interrogaram.

_como bruuxa, vasoura, gato preto- então eu ri.

_calma vocês dois posso terminar?!- eles assentiram.

_Eu entenderei se não confiarem mais em mim ou quiserem distância, juro vou compreender.

_desde que nasci em 1910 eu vivia com meus pais, Helena e James, bem vivia até que eles foram mortos, quando eu era pequena, bruxas no geral são fortes e vivem por muito tempo, minha tia e o gustavo também são bruxos, acredito que seja apenas isso que tenho a lhes dizer.

_isso é...- disse edu.

_ESTRANHO!!- retrucou dinha.

_é.

_mas olha mary EU não vou me afastar de você, quer dizer se você não se importar de ter uma amiga chata, e mera mortal- disse dinha sorrindo nas últimas duas palavras.

_Obrigada dinha isso significa uito para mim - eu disse a abraçando.

_Mary temos coisas para conversar, mais agora vou deixa-los a sós.-ela disse saindo.

_EDU PELOAMORDEDEUS, grita,chinga, diga algo!!- eu disse ecarando edu, que estava com uma espressão enigmática e seus pensamentos vazios, o que era estranho talvez o problema poderia ser eu, depois de tudo que acontecera...

_você não contou tudo! ele disse autoritário.

_quero te poupar de ouvir o lago trágico da história!

_preciso saber, me conte!

_tudo bem mas peço que depois que eu contar, você pense e tome uma decisão- eu disse me sentando ao lado dele e o olhei tentando transparecer minha aflição.

_eu prometo ele assegurou.

_bem, meus pais morreram na verdade foram assassinados, porque buxos não podem se envolver com humanos, e meu pai humano e minha mãe uma bruxa é contra lei, a principal do clã da ordem, mandou executá-los como punição e exemplo aos demais bruxos, mas algo eles deixaram escapar,a filha deles- ele me olhou com lágrimas nos olhos, mas desviou o olhar logo após e eu prossegui com minha história terrível.

_eu sou então metade humana e metade bruxa, mas nasci com uma mutação que só acontece a cada 1000 anos, e esse meu lado um dia tomará conta de mim e não sei horário, dia, mês, ano, nem se vou sobreviver quando ocorrer meu corpo apesar de forte, a mutação é maior  eu também sou humana, agora você corre perigo ficando ao meu lado e eu irei entender se quiser que eu o deixe...-eu me levantei e lhe dei as costas fugindo de seu olhar que agora era a pior punição que um dia pude sentir, a dúvida de tudo!mentiras desfeitas,amor que ele talvez ainda sentisse por mim e a incerteza de um futuro todas estas emoções mescladas em um só momento,mas ele se levantou alguns segundos depois, e me obrigou a encará-lo de forma amável.

_ficarei com você.- ele susurrou, eu não respondi com palavras mas o calei com um beijo devastador, meus joelhos cederam e ele me colocou de costas deitada na cama, e pôs seu corpo sobre o meu ele tirou a blusa e era possível ver como o corpo dele era lindo,nos despimos carinhosamente, e em seguida seus beijos iam até partes sensíveis de meu corpo, ele colou seu corpo com mais intensidade ao meu, suas mãos me faziam carinho na nuca entre os cabelos, aquela altura eu já estava em total extase, até que nos tornamos um, as ondas de emoção me faziam gemer baixinho e percebi que ele também fazia o mesmo, ele parou e me olhou com tanta paixão que me fez corar, e novamente juntou seu corpo ao meu dei uma leve mordida em sua orelha, ele gemeu baixinho novamante, ele rombera minha virtude e foi uma das sensações mais devastadoras que pude sentir, depois de um tempo adormecemos abraçados...

no dia seguinte edu já havia se levantado,eu estava feliz ficar com alguém que amo sem mentiras, agora eu pertenço a ele e lutaria por nosso amor...

O feitiço

_bom dia- eu disse vendo edu do outro lado do quarto.

_sim, vou ver como está amanda e acertar a viagem para o camping- bem hoje é sábado de manhã, amanhã a noite iriamos embora antes do fechamento do festival(uma pena)

_ok já vou também-me levantei e fui tomar banho e meu celular tocou era guga.

_alô.

_Mary er... como está a viagem?

_tudo bem por que?

_nada ué não posso saber como você está?

_pode mas por que isso agora

_agora?! mary eu sempre me preocupo com você, ja que é um  imã de confusões rs

_E você é o meu super protetor!

_se você pensa assim!

_penso mas...

_sua voz está diferente, aconteceu algo?

_sim, mas é melhor eu dizer quando voltar!

_agora que falou, completa!!

_EM CASA!!

_ok não quero nem saber a gravidade disso!

_er... em casa ok agora tenho que ir tchau guga.

_tchau Mary!

NARRAÇÃO DE GUSTAVO

Depois que liguei para mary, fiquei confuso e aliviado, ela esta feliz, daqui a uns 80 anos ele morre mesmo, eu devia controlar meus pensamentos, mas quando penso nos dois sozinhos,fico nervoso e acabo me descontrolando,também ela não é fácil ela acredita gostar desse garoto.

_também me preocupo.-disse minha mãe ao entrar no quarto.

_eu sei ela é teimosa demais!-ela continou me encarando.

_tanto quanto helena.- eu franzi a testa, minha mãe nunca falou sobre minha tia, nem mesmo para mary, e ela prosseguiu.

_sabe...helena poderia ter casado com um bruxo e poderia até mesmo estar viva, eu sempre a pressionei e ela morreu com raiva, pois minha mãe a deixou, para viver com o humano dela, tinha pouco mais de dois anos que não nos falavamos.

_como assim?e como veio a criar mary?

_ela sabia que iria morrer, ela tinha consciência de que era perigoso, só não achei que helena os tapea-se por tanto tempo, depois desse tempo recebi uma carta dizendo:cuide da minha pequena, e diga a ela que a amo!não entendi mas fui vê-la,e encontrei mary chorando no closet, a essa altura os corpos já haviam sido retirados, mary mme olhava desconfiada.

_o resto eu sei...

_pois é e agora a história se repete, eu me pergunto todas os dias como pude deixar isso acontecer?!

Ela se questionava diante de mim, e eu a abraçei confortando-a.

_ela não vai acabar assim eu não vou deixar!- ela sorriu e saiu do quarto, me deixando com meus pensamentos turvos e nublados, eu não sabia o que fazer, descobri tarde demais que gostava dela de outra forma,ela ela acredita que só quero atrapalhar a vidadela, tenho receio de que algo aconteca a ela por um erro cometido por mim, eu não me perdoaria....

NARRAÇÃO DE MARYANEE

Depois da ligação do guga, me arrumei e fui ao encontro de todos.

mary preciso falar com você

pensou dinha, assenti, seguimos em direção a uma sala vazia.

_diga, ou pergunte- eu disse.

_eu so queria saber como está.

_eu?? por que?

_edu está estranho,calado, vocês brigaram?

_na verdade estamos muito bem, não se preocupe-ela desviou o olhar para esquerda, os humanos, quando inventam desculpas olham para a esquerda,isso eu aprendi com a convivencia com eles, não é necessário ler mentes para saber.

_fico feliz!-ela sorriu sem humor.

_diga a verdade!- eu a recriminei.

_esqueci você lê mentes.

_sim, me diga exatamente o que te preocupa.

_ele não comenta sobre nada está , apenas está distante até mesmo dos demais garotos,mas deve ser o choque, namorar uma bruxa assusta.-ela levantou a sobrancelha esquerda.

_eu sei, logo ele se acostuma.

_ok agora vamos!

_espera e... você e o caio?

_hã?!

_é...você e o caio ou pensa que não reparei?

_nossa você é terrivelmente assustadora.

_fazer o que não é?! é um dom!

_estamos bem, ontem ele me beijou!!!!

_ahhh- gritamos em coro.

_sério?!

_é, ele disse não consigo pensar na possibilidade de perder você de novo, me perdoa pelo qua já fiz e faço, mas eu gosto demais de você.

_e tchann me beijou, nunca pensei que um dia iria ouvir isso do caio.

_dinhaa fico muito feliz por vocês!!!

_eu também fico feliz por mim.-rimos juntas.

_agora vamos!- ela disse.

_ok- saimos.

_é hoje!!-disse caio e dinhaa o beliscou.

_calma amor, sabe que eu te amo né?!

_eita oque fizeram com o caio?- disse alê zombando.

_ah deixa, ele está apaixonado-disse rafa.

_concordo-disse ju.

_me deixa povo eita.-disse caio abraçando amanda, eu reparei que edu não estava com eles, e fui procurá-lo.

_edu?-eu disse ao vê-lo sozinho encarando o vazio.

_você está bem?

_claro amor por que a pergunta?

_por nada- respondi e ele sorriu.

_vem amor, vamos nos juntar aos outros.

_aí estão vocês, cara o camping é muito legal, e perto tem vários esportes  radicais.

_rapel é o mais legal.

_pois é.- dinha olhava frequentemente para mim ela pensava o mesmo que havia dito para mim, depois de alguma tempo conversando fui para o quarto descançar ultimamente ficava cansada muito rápido, talvez pela convivencia com os humanos e adormeci.

_tudo pronto?- perguntou edu.

_sim, quanto tempo eu dormi?

_uns 40 minutos.

_caramba!

_o que foi?

_eu nunca dormi tanto!

_sério?! bruxas não dormem?- ele riu.

_dorme, não tanto, mas ultimamente ando cansada.

_na verdade essa noite pretendo não deixá-la dormir- ele sorriu malicioso.

_o que tem em mente?

_vai descobrir mais tarde, e nem tente ler meus pensamentos me esforçarei para não pensar neles.

_entendo- eu sorri, todos estavam prontos, e todos nos dirigimos para o camping.

_alguém me ajuda?-disse dinha.

_eu ajudo!

_caio sai de perto da barraca!!-caio foi ajudá-la e desmontou o que ela havia conseguido montar.

_CAIO SEU MOLEQUE olha o que você fez!

_eu só tentei ajudar!

_sai daqui!

_tá mal humorada.

mary ajuda?-dinha pensou, e me olhou aflita, eu fiz um gesto confirmando, e fui para perto de sua barraca

_juntando, montando, cessando-susurrei enquanto todos estavam ocupados montando suas barracas, em menos de 3segundos a barrca estava montada, montei a barraca que eu e edu iríamos ficar, depois fomos caminhar.

_me esclareça uma dúvida.- perguntei.

_diga.

_você sabe o que é sua avó?

_como assim?

_ela é uma caça bruxa.

_quando eu era pequeno ela me contava histórias de bruxa ela dizia que as bruxas frequentemente utilizavam seus poderem, em humanos escravizando-os, entre outras coisas.

_nossa, não é bem assim.

_eu sei fique tranquila, ela acredita em lendas.

_e sua mãe acredita?

_não ela acha bobagem.

_e você ?

_que pergunta mary, vamos está ficando tarde,seguimos em direção a nossa barraca.

_cadê o pessoal?

_foram fazer rapel.

_você não vai?

_prefiro ficar com você, preparei uma surpresa.- ao entrar na barraca ele havia a coberto com pétalas de rosas, a barraca era grande e estava decorada os lençóis cor azul turquesa, o perfume de jasmin, ele me calou com um beijo, nossos corpos se juntaram novamente, como um ritmo de uma melodia harmoniosa e calma, mas algo nublou meus pensamentos senti algo um aperto no coração, e me afastei de seu corpo que até então era o único de meus pensamentos...

_que foi?

_nada um presentimento ruim.- eu disse saindo da barraca.

_tem certeza?

_tenho- fiquei triste por mentir, o que estava acontecendo comigo, desde que cheguei esse presentimento me acompanha, depois da ligação do guga esse sentimento ficou mais forte, não sei o que é.

_já que você não está bem queria que você me respondesse uma coisa.

_o que?- fiquei feliz por ele não se zangar.

_quantos anos sua família tem?- começei a rir mas respondi.

_eu tenho 100, o guga 102, minha tia não sei direito mas acho que 328.

_nossa!

_você tem quase a idade da minha vó.

_pois é.

_você cresceu junto com o gustavo então.

_sim, ele é o melhor irmão-não-irmão que eu poderia pedir.

_por que correu da minha casa aquela tarde?

_descobri que sam agora é uma das guardas da ordem.

_então vo...

_sim eu posso morrer, mas fique tranquilo nada acontecerá a você.

_me preocupo com você e não comigo.

_fique calmo.

_aí estão vocês!- dinha gritou já era tarde e de manhã iríamos embora, ou seja de volta a realidade,senti algo estranho como se estivessem me observando mas ignorei, a viagem foi tranquila quando chgeuei em casa fui tomar banho, eu estava cansada de novo, algo estava acontecendo comigo!

_meu bem como está?- minha tia disse ao entrar no quarto.

_estou bem.

_estvamos com saudade- ela prosseguiu.

_eu também, onde está o guga?

_sabe que não sei, ele estva preocupado.

_sem motivo não é?!

_será?

_é sem motivo fique tranquila.

_falavam de mim?

_guga!- eu o abraçei.

_que bom que chegou.- ele disse.

_vou deixá-los conversando.- minha tia saiu.

_então o que tem a me dizer?

_eu contei a ele.

_o que?

_tudo sobre nós...

_por que?

_a dinha estava em perigo eu usei meus poderes e...

_está louca não deveria tê-lo feito.

_eu não podia deixá-la morrer!

_e agora é você que corre esse risco não é!não posso deixá-la sozinha um momento não é?!

_não sou criança ok.

_pois parece.

_ e ele?

_ele está comigo já disse ele gosta de mim.

_sei- ele debochou.

_quer saber não conto mais nada.- eu saí.

_espera desculpa eu...- ele parou de falar quando eu senti uma dor no braço.

_ai!

_te machuquei.

_você puxou meu braço com força!

_não puxei, deixa eu ver.

_NÃO!

_caramba machucou memso.

_mongol- resmunguei.

_desculpa foi sem querer, o que você tem heim?

_quer saber sai guga eu vou ficar bem.

_ok eu saio.- o expulsei e apesar do meu braço doer fui pegar o diário da minha mãe que permanecia no memso local em que deixei, descobri muitas coisas sobre ela...

os dias foram se passando e eu já a conhecia como se eu tivesse convivido com ela, descobri que meu pai a ajudou fugir da minha vó, que depois disso a deixou viver com meu pai abandonando-a, eles se amavam meus pais tinha um amor verdadeiro difícil e raro de se encontrar em qualquer época, minha mãe gostava do cheiro de terra molhada e da primavera"pequenos botões florescem se tornando belas flores, trazendo consigo o perfume mais agradável da estação" palavras de minha mãe uma das mais belas que li em seu diário, ela também estva preocupada meu pai havia adoeçido, e ela claro curou mas ela ficaria triste ele morreria dentro de alguns anos,e ela ficaria só, seu medo era visível diante das palavras escritas, então eu descobri algo que mudou a vida dela e poderia mudar a minha...

descobri por uma amiga que a pouco conheci, uma ex bruxa, é algo fascinante, ela se tornou humana através, de um feitiço muito poderoso e proibido, mas ela pôde viver em paz sem ordens, esta noite decidi transferir meus poderes e me tornar uma mortal...

Renascer

não acreditei se eu descobrisse tal feitiço me tornaria humana, e ninguém seria condenado ou ferido por mim, procurei pelas páginas e achei o tal feitiço, mas algo, uma dor intensa surgiu, meu corpo se contorcia de dor e agonia e eu caí...

NARRAÇÃO DE GUSTAVO

escutei um barulho e corri para verificar, pois vinha do quarto de mary, seguido por minha mãe, ela se debatia, coloquei-a em meus braços a em seguida a repousei na cama.

_a mutação está acontecendo, não acredito como?! o.. que- minha mãe dizia ao pegar um livro que estava no chão.

_mãe me ajuda, ela está se mexendo muito.

_ela não vai acordar por um tempo.

_ela ficará bem?

_vai guga fica tranquilo.

_não sei como poderia ficar tranquilo não aguento vê-la assim- os dias foram se passando e eu cuidava dela, seus gritos de agonia eram ouvidos pela casa inteira,o telefone tocava frequentemente quase sempre eu atendia, mary me mataria quando acordasse,a noite onde as crises eram piores, alguém toca a campainha minha mãe foi atender, era amanda a "humana" amiga de mary.

_onde ela está?- disse dinha com autoridade.

_o que faz aqui?

_mary sumiu, e ninguém me diz o que está acontecendo com ela.

_já não basta os problemas por causa da sua raça?

_o que está dizendo, eu não faria mal a ela!

_guga se acalme ela só está preocupada.

_é isso memso só quero saber como ela está, vocês a deixaram incominicável.

_nós?- quase ri.

_precisa ver algo!-disse minha mãe subimos, em direção ao quarto.

_o que ela tem?- dinha perguntou horrorizada.

_a mutação dela está acontecendo..

_por quanto tempo?- ela disse chegando mais perto de mary.

_não sabemos, a alguns dias ela está assim- dinha aproximou a mãono rosto de mary.

_cuidado!ela pode machucá-la, sabe ela se mexe muito- eu disse.

_ela sente dor?

_receio que sim,as pocas vezes que consegui passar pelo bloqueio dela...bem, ela está sofrendo.- disse minha mãe.

_ela sabe que estamos aqui?

_não sei, talvez.- dinha ficou um tempo no quarto com mary, admito ela é uma amiga sincera, depois disse que retornaria para visitá-la e que eu desse notícias sempre que possível.

_amanda?

_fala.

_e o tal...?o edu?

_é.

_ele sumiu.

_como assim?

_depois que voltamos, ele não sai mais, me perguntou apenas por mary.

_não comente com ele.

_pode deixar.

_obrigado-quando amanda saiu voltei ao quarto de mary eu permanecia lá todas as noites e no momento que ela acordasse eu estaria alí ao lado dela como prometera em tempos passados, não entendia por que ele a abandonou, de certa forma era o que eu queria pensar, os ráios do sol invadiram o quarto de mary me fazendo despertar quando o calor aconchegante do sol tocou minha pele, acabei por deparar a cama vazia, sim ela havia acordado e não estava em nenhum cômodo da casa.

_mãe você não a viu acordar?

_não mas ela está bem, sinto sua aura está mais...iluminada.

_consegue saber onde ela está?

_sim, ela foi para cachoeira.-fui em direção a cachoeira, seus olhos brilhavam sua pele estava mais clara num tom saudável as bochechas rosadas, e os cabeloshaviam adqirido um tom loiro claro com mechas douradas, e nas pontas leves cachos que se destacavam não tanto quanto seu rosto angelical que estava em mais evidência após sua traasnformação,ela estava a beira do penhasco da cachoeira e me recebeu sorrindo, dei alguns passos e fui ao seu encontro.

NARRAÇÃO DE MARYANEE

_como se sente? e por que veio ao penhasco devia ter me acordado.- ele disse.

_você estava cansado, desculpe não quis preocupa-lo-eu podia escutar as batidas aceleradas de seu coração como se estivessem perto de mes ouvidos, seu bloqueio mental era facilmente ultrapassado, como se seus pensamentos estivessem sendo ditos em voz alta.

_está bem? me pedindo desculpas?-ele riu e eu senti um rubor nas bochechas, ele percebeu mas não pronunciou nada sobre o assunto.

_não me olhe assim!- eu disse.

_assim como?

_como se eu fosse louca.

_isso é comum não acha?

_tem razão, mas eu vim para cá pra sentir a minha liberdade.

_como assim?

_observe...- me joguei em direçãoao mergulho no ar e senti o ventome abraçare meu corpo modificar uma sensação parecida com pequenas correntes elétricas percorrendo meu corpo, e abri minhas asas que agora possuís a poucos cemtímetros da água, eu sou a árpia do elemnto ar isso ficou claro no momento que acordei,voei novamente ao topo do penhasco, e me deparei com guga facssinado olhando para mim, senti um rubor em minha bochechas, meus sentimentos estavam claros e agora eu só tinha uma escolha.

NARRAÇÃO DE AMANDA(ainda na noite da visita a mary)

depois que vi mary fiquei mais tranquila, ela virou uma amiga de verdade, só me preocupo em ela estar daquela forma.

_você demorou-disse minha mãe ao entrar no quarto.

_sim, fui ver mary.

_ela sumiu, está doente?

_sim, com gripe eu acho, por isso demorei- menti.

_ok mas avise da próxima vez, sim?

_ok mãe, agora vou tomar banho.

_não devia ter se envolvido tanto amanda-uma voz conhecida susurrou, e antes de ver seu rosto, fui dopada quando o tal colocou um pano na minha boca...

NARRAÇÃO DE MARYANEE

mary você virou um passarinho!

_PASSARINHO?-começamos a rir

_vem?- eu dei minha mão ele a pegou o ar se tornou mais denso, o possibilitando a literalmente pisar no ar,o barulho da natureza ecoava por todo lugar, trazendo consigo um ritmomelódico e dançante,ele me conduziu a uma dança em pleno ar, os passáros cantavam tornando a "melodia natural" gradável e simples ele me abraçou com carinhoseu olhar com extrema ternura, me fez lembrar mais uma vez de minha escolha, mas algo obscuro ecoou em minha mente um grito pavoroso me fez arrepiar, guga sentiu minha aflição, logo descemos nos pondo ao alto do penhasco novamente em terra firme ou rocha,eu reconhecia o gritode socorro que a pouco escutei em meus pensamentos era amanda e minha compreenção de tudo se tornou mais clara ainda.

_vamos!-guga disse, e seguimos em direção a nossa casa, peguei o telefone e liguei para ela, sua mãe havia dito que ela sumiu, e que estvam procurando-a desde a noite anterior, ela me pediu que qualque coisa que a procurasse, noticia pistas enfim algo sobre onde amanda estava, eu não sabia o que exatamente iria fazer, mas mas faria o possível para consertar meu erro.

Correndo contra o tempo

_você pode utilizar um feitiço de procura como da última vez.

_não será necessário, e, tia sei que está com o diário preciso dele.

_como sabe?

_depois vai entender, agora sei de várias coisas.

_sim pegue-o de fato ele pertence a você.

 sei que pode me ouvir, nos encontramos no lago a 12:00 não se atrase.

Escolhas erradas ou certas, agora iremos descobrir, no lago no horário estipulado eu estava lá com o que eles queriam.

_finalmente querida mary dê-me o livro.

_onde ela está?- guga e minha tia, estavam posicionados ao meu lado, para alguma eventualidade.

_não acha que sou tão tolo!só saberá depois que me entregar.

_chega eduardo!!!diga onde ela está-gritei.

_não! mary você é tão irritante quanto helena.

_sim susan agora eu sei de tudo.

_como assim?-perguntou guga é claro ninguém sabia, esse era o momento da verdade.

_gustavo você saberá temos tempo, antes de matá-los.

MOMENTO FLASH BACK

_eu era uma bruxa, mas nunca gostei de ser a boazinha ARG me diga para que isso serve?!então fui presa por magia negra a ordem retirou meus poderespor um feitiço proibido, que mais tarde helena escondeu em um livro, mas antes disso eu fui "amiga" de helenaque amava um humano, eu jurei que me vingaria de todos, consegui roubar os poderes de helena mas eles não poderiam se tornar completamente meus,então o transferi a um amuleto, este. -ela retirou o amuleto do pescoço.

_desenvolvi técnicas para absorver poderes de outras bruxas tolas, meu neto eduardo até tentou pegar seus poderes mary, ele se aproximou de você para isso, mas você pode ler mentes então ele lhe deu um colar, onde os pensamentos que ELE QUERIA, você conseguia ouvir o colartambém sugava seus poderes lentamente a ordem descobriu que sua mãe estava com um humano e a chamou para depor, mas eu sabia que se assim o fosse feito eles teriam descoberto sobre mim, chamei alguns bruxos exterminadores para fazer o trabalho, sua mãe usava um colar igual ao seu que suga os poderes e esconde os pensamentos presente de uma amiga sabe...-ela riu em deboche.

_não sei como mas ela conseguiu usar um restante de poder e lhe escondeu, aqueles bruxos idiotas não a acharam, então agora sei como está vivamas graças ao eduardo não escapará novamente de sua morte mary seus poderes são ilimitados pela sua...mtação quem diria que você foi uma das escolhidas das lendáris Árpias de 1000 anos, seus poderes serão bem úteis quando eu destruir o clã da ordem.

_agora eu confirmo o que, tudo apontava vocês mataram meus pais e terry e sally não foram a minha casa para pegar o livro das eras, e sim para achar o feitiço proibido.

_sim que esperta mary, mas agora é meio tarde me ajudou muito querida mary- disse eduardo, com um sorriso irritante nos lábios, guga pôs se a frente para enfrenta-lo mas não havia necessidade e eu o segurei.

_desgraçado!

_não vale a pena guga.- eu disse em uma tentativa em vão de tentar acalmá-lo.

_ora criança, sua tia devia ter dito algo sobre a história da morte de seus pais.

_mãe você sabia?-perguntou guga.

_eu queria protegê-los, nunca pensei que eles estivessem envolvidos em tudo isso.- naqele momento agarrei o colar da rosa e o atirei no lago.

_agora me entregue o feitiço que está no diário.

mary não!- dinha pensou, quando eu entreguei o feitiço algo segurou meus pés firmemente ao chão, como quando não consegui entrar na casa de eduardo aquela tarde.

_não pensou que nos prepararíamos uma pequena surpresa não é?!

guga dinha está em um casebre a leste daqui vá buscá-la

e você?

confia em mim e leve anee com você agora!!

_os outros susan!- disse eduardo.

_deixe  eu já tenho o que quero!

_sua cobra não vai conseguir o que pretende!- ala abriu o diário e achou o feitiço e pronunciou...

_agora eu invoco meus antepassados, liberte os poderes desta bruxa e os transfira a pedra sagrada, a transferencia foi feita, o selo se fecha, e só poderá ser quebrado se algo gerado por um sentimento de amor verdadeiro, for feito, pela bruxa que agora se torna mortal...

_não precisamos mais dela.

_o que faço?

_ORA, mate-a!-eduardo me jogou no lago e foi embora, eu estava amarrada e fraca agora realmente eu iria morrer, depois da queimação pela falta de ar, eu não consegui ficar consciente a desmaiei...

_acorda mary- algo me levou para superfície era sam.

_sam é a 2º vez que me salva de afogamentos, e o que faz aqui?

_ela veio te chamar para depor.- disse terry ao lado de sally.

_não irão levá-la!- disse guga, minha tia estava lá e dinha logo atrás, o que eles faziam aqui?!

_sinto muito, ela terá que vir a mestre suntari irá julgá-la- disse sam.

_então todos iremos.

_isso não vai mudar nada.

_você não percebe ela agora é humana!

_já notei- disse terry.

_vamos! se quiserem vir, venham não haverá mudança na pena de mary- disse sally sorrindo em desdém.

Julgamento

Ao chegar em londres em um lugar desconhecido, havia um castelo muito belo, fui levada ao salão central, haviam conselheiros e guardas alguns encapuzados por todo o lugar, sam não estava junto deles, guga, dinha e minha tia estavam ao meu lado, e a juíza chegou, ela tinha cabelos até os pés de uma tonalidade branca os fios, e bonita arrisco a dizer que parecia uma bruxa que havia saído de livros, seu vestúario era um estilo medieval um vestido longo branco que reluziam pelas variedades de pedras ao tocar dos raios do sol que ivadiram o salão central pelas janelas entreabertas de cores que somente havia visto no céu em belos arco irís a coroa era cravejada de diamantes seus olhos eram azuis quase transparentes ela sentou ao trono, eu estava diante da lendária suntari, a principal do clã, ela se sentou ao que poderia chamar de trono.

_a que crime acusam esta jovem?

_traição!-disse sally.

_você tem provas do que acaba de dizer?

_sim, ela utilizou o feitiço proibido, se envolveu com um humano, e contou a uma humana a nossa existência, ela se encontra aqui, junto com os cúmplices.

_eles não tem culpa!

_acalme-se maryanee, você será ouvida por mim e pelos conselheiros.

_continue sally.

_ela utilizou os poderes na frente de humanos, se isso não é o suficiente a pena máxima .

_sally eu e os conselheiros como já havia dito, iremos decidir tal veredito.

_sim perdoe-me.- sally disse fazendo reverência.

_agora maryanee, diga algo em sua defesa.

_não tenho nada a declarar, só que não tenho cúmplices, eu assumo tudo.

_NÃO!-gritou guga.

_calma guga vai ficar tudo bem- eu sorri

_vou me juntar aos conselheiros, e com base no que decidirmos darei meu veredito.

_mas antes...- eu disse e ela se virou para escutar, agora era o momento a oportunidade que tanto eu esperava.

_a senhora precisa saber, que sally planeja matá-la, com a ajuda de uma ex bruxa, é um complô eu descobri a pouco, e os bruxos estão disfarçados junto a sua guarda e conselheiros.

_o que está dizendo?sally?

_sua mediocre, susan eduardo o plano deu errado!- disse sally a maioria da guarda que estava de capúz eram os seguidores de susan,eduardo e susan se posicionaram ao lado de sally, eu havia descoberto tudo isso quando ainda estava mudando eu conseguia escutar os pensamentos e entrar na cabeça das pessoas enquanto dormia, por isso soube quem estava comigo de verdade e quem estava me enganando algo que pensei ser terrível, foi o que me abriu os olhos para a verdade, de fato decidi usá-lo agora diante de todo o clã da ordem pois as chances de vencer com eles era maior do que lutar sozinha, a guarda real pôs a frente de suntari e entraram em conflito com os traidores.

O fim?

_tirem a mestre suntari daqui!!-gritou um dos chefes da guarda real.

_mary não devia ter feito isso, agora todos morreram, devia ter demorado mais assim, sam não teria tempo de salvá-la do afogamento.-disse sally.

_SAM! tire minha família daqui.

_mary e você?

_SAIA RÁPIDO!.-sam os levou, mas quando pensei que eles já estivessem fora do castelo, sim guga voltou para me proteger,como sempre o fez, sally foi lutar com os outros guardas que agora estavam em desvantagem, eduardo pôs a frente de mim.

_você vai pagar pelo seu erro mary!-disse eduardo, guga me apoiava eu estava muito fraca, notei que guga o olhou ferozmente na tentativa de intimidá-lo.

_e você? se eu cair você vai cair também!- eu disse tentando me pôr de pé sem ajuda, mas guga ficava a minha frente.

_você foi tola mary acreditou mesmo em minhas palavras.

_eduardo você não vai me ofender, sei que você sentiu algo por mim, eu entrei em sua mente...PASSADO, PRESENTE e agora seu triste  FUTURO, você em algum momento pensou em desistir, eu sei!mas seu lado ambicioso gritou mais alto, eu tenho pena de você, não passa de um capacho.- percebi a mandibula dele enrijecer, ao ouvir minhas palavras, ele sabia que cada uma delas eram verídicas, e isso o perturbou.

_então agora você vai ver alguém que ama morrer na sua frente, talvez isso lembre a você de que trilhou o caminho errado ao debochar de mim desta forma.-ele levantou a mão, e tentou ferir gustavo, no impulso, entrei na frente ele estava com uma adaga prateada com veneno desenvolvido por susan, eu consegui salvá-lo,a guarda real ainda lutava, e o gustavo me olhava com lágrimas nos olhos, e antes que pudesse ser tomada por seus braços, levantei sem dor alguma e me sentindo muito bem e forte,eduardo me olhou com uma expressão descrente mesclada a decepção de não conseguir o que pretendia ao atirar a adaga em gustavo, meus poderes haviam retornado...

_não deveria tê-lo feito!- eu disse, entre os dentes,pronunciando as palavras com um profundo despreso, me posicionei a frente de gustavo mais uma vez e me ransformei, outros bruxos vieram para defender eduardo e um grito ecoou longe quebrando os vidros do castelo e para minha surpresa o grito era meu como um rugido que saia de minhas cordas vocais, esse era o poder que desconhecia meu grito ensurdecedor os deixaram no chão, assim a guarda obteve o tempo necessário para prender os traidores.

_como fez isso?-perguntou guga.

_não sei- eu disse rindo.

_foi legal!-ele disse com entusiasmo.

_que bom que achou.- todos os envolvidos com o complô contra suntari foram presos, o clã inteiro agradeceu, e não me puniu pelos meus "crimes", eu estava livre e com crédito com a ordem(que não eram tão ruins como havia pensado) sam me pediu desculpas, mas eu disse que não havia nada a perdoar, terry que não estava envolvido com o complô de sally, agora tem uma nova parceira, samantha é claro,e amanda foi a 1° e única humana a saber de nossa existêcia e permanecer viva,no caminho de volta amanda foi para casa, a mãe de eduardo sumiu como se nunca tivesse existido, amanda disse a mãe que havia se perdido na floresta(o bom que ela não perguntou o que ela fazia na floresta) quando finalmente cheguei em casa eis que 3 árpias surgem.

_quem são vocês?

_meu nome é Skyler, sou a árpia do elemento fogo, estas são Lee árpia da água e kauana da terra.

_estavamos a sua espera, você é maryanee árpia do elemento ar. -disse kauana.

_sim como sabe?

_estamos a sua espera faz 1000 anos- disse Lee.

_o que querem?-perguntei Skyler era morena em um tom avermelhado com olhos castanhos quase vermelhos, cabelos ruivos, como...fogo, Lee tem um tom de pele claro,de aolhos azul turqueza, cabelos com mechas azuis(me questionava se eram naturais) e kauana tom de pele morenocom cabelos curtos e olhos cor chocolate.

_que você venha conosco, somos protetoras, bem cada um a seu elemento.

_para onde?´para a dimenção das bruxas conhece?

_já ouvi falar,as bruxas que não querem viver com humanos vivem por lá.

_sim, você não pensou que os ventos te obedeciam a toa?- as árpias riram, eu não entendi.

_eles não me obedecem! obedecem?

_você precisa aprender muitas coisas- disse Skyler.

_nós te procuramos mas, derrepente você sumiu.

_é uma longa história.

_você vem?- eu estava fascinada, mas precisava pensar.

NARRAÇÃO DE AMANDA

_Ai vovó conta logo a mary ficou com o guga?

_Claro que não, ela foi com as árpias! pateta.

_AH cala boca!

_ei crianças não briguem, posso continuar lendo?

_vai vovó amanda, deixa o fernando falando sozinho, conta logo.

VOLTANDO A NARRAÇÃO DE MARYANEE

_vai pode ir!- disse guga, mas eu sabia que ele estava triste pela simples hipótese de deixá-lo novamente.

_Na noite que me transformei eu sabia, sentia todas as noites você ao meu lado cuidando de mim, com todo o carinho que sempre demonstrou, meu carinho e ternura por você se modificaram no momento que escutei, um certo diabinho que ficava discutindo com um anjinho no meu ombro, brincadeira, não sei se irá me entender mas eu descobri que você é tudo o que quero, a prova de que meu amor por você é verdadeiro são que meus poderes retornaram, pois só um sentimento de amor verdadeiro poderia quebrar o selo , e mesmo que não ocorresse isso,eu ficaria feliz em morrer sabendo que você estaria bem...e vivo, pois eu amo você- guga me calou com um beijo que selou minha vida e não poderia ser quebrado pois modificou minha alma, o beijo com emoção mesclada a paixão calou todas as minhas dúvidas, em um recomeço...

Estou na dimenção das bruxas com o guga é claro, só posso ultrapassar o portal de 10 em 10 anos sinto falta dos amigos menos da cristina(fiquei até feliz em não vê-la novamente)com os meus inimigos presos e condenados não havia mais o que temer, minha tia anee também está conosco, minha vida finalmente teve um final feliz, é claro se meus pais estivessem vivos minha vida seria mais completa, se minha mãe não estivesse usando o colar, que foi o que atrapalhou a ela não ter restaurado os poderes, sei que um dia vou encontra-los mas agora como diz o guga"não é o final é o começo o nosso começo"

Epílogo:

NARRAÇÃO DE AMANDA

_Ei vovó, você ainda a encontra?

_sim a cada 10 anos, agora crianças acreditam em bruxas?

_que bobagem vovó amanda, o vô caio tem razão.

_já mandei calar a boca fernando!

_sem brigas e já para cama, está tarde.-as crianças foram dormir e ao me levantar da cadeira de balanço.

_contando histórias de bruxa? velha amiga.

_MARY?

_não deveria assustá-las.

_eles aguentam, e como você está?

_oh guga está lá fora só vim dizer oi.

_já vai?

_sim, humm acho que alguém não foi dormir.

_Anita você deveria estar dormindo!

_ora vovó, essa é mary não é eu sabia ela existe!

_sim criança, mas não conte a ninguém agora você é a 2º humana a saber de minha existência.

_pode deixar, aliás você é um passarinho muito bonito.

_oh, outra seguidora do guga?

_ele é meu personagem...digo, o deixa para lá, diga a ele parar de ser tão super protetor.

_ok nosso segredo, adeus meus humanos preferidos.-ela voou pela janela sumindo em meio as estrelas onde é seu lugar as noites conto essa história para os que não crêem, que na verdade é o diário de mary, uma estranha perfeita minha amiga bruxa.

E você acredita em bruxas?

 FIM